11 de setembro de 2001 foi um dia que marcou o mundo. Quem não se lembra onde estava e o que fazia quando um atentado terrorista ao World Trade Center, em Nova Iorque, derrubou as torres gêmeas, não é mesmo?
Naquele dia, 19 terroristas da rede Al Qaeda, grupo criado em 1988 pelo saudita Osama Bin Laden, sequestraram quatro aviões comerciais em território americano. Dois deles foram lançados contra as torres gêmeas, que pegaram fogo e desabaram, matando milhares de pessoas.
Outro avião foi lançado contra o prédio do Pentágono, em Washington, e outro, que tinha como alvo a Casa Branca, caiu em um campo na Pensilvânia após os próprios passageiros lutarem com os terroristas.
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Logo após o mais espetacular atentado terrorista, o então presidente americano George Bush, há meses no cargo, declarou guerra ao terror e exigiu que o regime talibã no Afeganistão entregasse Bin Laden e os demais responsáveis.
Diante da recusa, a Guerra do Afeganistão começou em outubro daquele ano, com o território sendo invadido a fim de depor o regime dos talibãs e desmantelar a rede terrorista.
A guerra derrubou o regime dos talibãs, mas não acabou com a Al Qaeda. Hamid Karzai virou presidente afegão com apoio dos EUA, mas o governo só conseguiu controlar a capital Cabul e arredores. Em várias regiões, as milícias locais continuaram a dominar e apoiar redes terroristas.
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Dez anos depois, a guerra continua e parece não ter prazo para o fim. Obama afirmou que a região do Afeganistão e Paquistão, onde a Al Qaeda está concentrada, se tornou prioridade das missões de seu governo.
E Bin Laden, depois de todo esse tempo, só ontem (01/05) foi encontrado e morto no Paquistão, por forças dos EUA.
Economia
A guerra afetou significamente a economia americana. O orçamento militar dos EUA que vinha caindo desde o fim da Guerra do Golfo, em 1991, voltou a subir depois dos ataques de 11 de setembro.
Em 2010, o valor gasto pelas forças armadas foi de 720 bilhões de dólares. Já o orçamento federal dos EUA, que estava no azul desde 2001, ficou no vermelho nos anos seguintes e chegou a 400 bilhões de dólares negativos em 2004, quando os EUA já estavam nas guerras do Afeganistão e do Iraque.
Todo esse gasto excessivo com a guerra tirou recursos de outras áreas e aumentou o déficit da balança comercial americana. Obama, no cargo desde 2009, pegou um país em uma crise financeira, com déficit na balança comercial, alta taxa de desemprego e crise imobiliária.