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Estados Unidos têm universidade dedicada à maconha

Alunos aprendem sobre o cultivo e o uso medicinal da erva

Por da redação
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h43 - Publicado em 7 abr 2011, 17h44

A Oaksterdam University, situada em Oakland, Califórnia, é um dos polos de pesquisa mais curiosos do mundo. Seus alunos estudam o cultivo de maconha e suas propriedades medicinais para aplicá-las na indústria farmacêutica, prioritariamente. 

Mais de 17.000 estudantes se inscreveram desde a abertura da universidade, no final de 2007. O corpo discente original contava com menos de trinta pessoas. A maioria é dos EUA, mas outros chegaram de lugares longínquos, como Irã e Colômbia, para começar o treinamento para a indústria do uso medicinal de maconha com fins lucrativos. O conceito da instituição nasceu em Amsterdã, onde Richard Lee – fundador da faculdade – visitou uma comunidade voltada à pesquisa acadêmica sobre cannabis e cogitou fazer o mesmo nos EUA. “Uma abordagem profissional e transparente pode contribuir para reduzir o estigma da droga e, eventualmente, colocar o Estado a favor da legalização”, argumenta Lee. Alguns ex-alunos se tornaram ativistas e participaram de uma campanha agressiva no ano passado. Eles lutam para legalizar e taxar a maconha.

Ainda assim, os docentes reconhecem que a grande maioria dos alunos são aspirantes a empresários que estão pensando somente em lucrar. Oakland possui as leis mais flexíveis do país em relação às drogas, o que transformou a região no marco zero do boom da maconha para uso medicinal. Pequenos clubes de maconha multiplicam-se pelas redondezas.

A cannabis é uma erva daninha que cresce rapidamente quando é exposta ao clima adequado. Mas, dada a "zona cinzenta" que hoje existe entre a lei estadual – que permite a produção regulada para fins médicos – e as leis federais que continuam a proibir a droga, a discrição dita que as plantas devem ser cultivadas dentro de casa.

O cultivo ilegal de maconha teve crescimento desenfreado em Oakland. Segundo a polícia local, entre 2008 e 2009 foram relatados quinze assaltos e dois homicídios ligados ao negócio. A quantidade de incêndios duplicou em 2010, resultado, em grande parte, da fiação elétrica de má qualidade em casas onde há o cultivo ilegal da erva. Em 2 de março, um armazém situado na parte ocidental da cidade, com algo entre 300 e 500 plantas de maconha – quantidade muito superior ao permitido, se houvesse autorização – pegou fogo. Foram necessários 18 bombeiros para apagar as chamas. Este é o tipo de comportamento que professores e alunos de Oakland afirmam que estão tentando eliminar.

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