Atualizado em 18 de fevereiro, às 11:30
A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), no Paraná, divulgou, em seu site, que vai abrir uma Comissão de Sindicância para apurar e punir os envolvidos no trote ocorrido na tarde de ontem (16), que levou à internação de três estudantes em coma alcoólico. Os calouros também tiveram parte dos cabelos cortados e as unhas pintadas.
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De acordo com a assessoria de imprensa da universidade, o trote não aconteceu dentro das dependências da instituição, tendo ocorrido em bares perto dos campi Central e de Uvaranas. Entretanto, ao abrir a sindicância, a UEPG deixa claro que não irá se eximir da responsabilidade de apurar o caso e punir os responsáveis.
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Em nota, a universidade explicou que há 15 anos existe uma lei que proíbe o trote e que, para deixar isso claro, no início de cada ano letivo todos os estudantes e funcionários da instituição são alertados sobre a não permissão da realização desses atos dentro do campus, e que a prática pode levar a punições aos universitários.
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Além de ser proibido dentro das instalações da universidade, o trote não é permitido em todo o município de Ponta Grossa. De acordo com a lei vigente desde 2006, é considerado trote “toda forma de manifestação estudantil com aprovados em cursos regulares, concursos seletivos ou exames vestibulares, que possa injuriar, colocar em risco ou constranger a integridade moral e física, a dignidade ou a imagem do estudante e de seus familiares”.
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