Governo anuncia mais 100 mil bolsas no Ciência sem Fronteiras
Oferta faz parte da segunda fase do programa
A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira (25) a segunda fase do programa Ciência sem Fronteiras. Entre as novidades estão a oferta de mais 100 mil bolsas entre 2015 a 2018 e a priorização a premiados nas olimpíadas de matemática, física e química de escolas públicas.
Além disso, também serão lançados programas específicos que envolvam ex-bolsistas do programa. Terão prioridade para as bolsas de pós-graduação, por exemplo, os ex-bolsistas que forem aceitos em instituições de excelência para pesquisa nas áreas do programa.
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O Ciência sem Fronteiras oferece bolsas, prioritariamente, nas áreas de ciências exatas, matemática, química e biologia, engenharias, áreas tecnológicas e da saúde. O objetivo do programa é promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores. Para participar, é preciso tirar no mínimo 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), além de ter proficiência em uma segunda língua.
Balanço
O ministro da Educação, Henrique Paim, apresentou um balanço e disse que, do total de bolsas ofertadas, 52% são nos diferentes ramos de engenharia. "É um avanço para o país, que muitas vezes não consegue avançar nessas áreas". Já as áreas que englobam a biologia, ciências biomédicas e saúde agregam 18% das concessões; ciências exatas e da terra somam 8%; computação e tecnologias da informação, 6%; produção agrícola sustentável, 4%; seguidas por fármacos e biotecnologia, com 2% cada. Os cinco países que mais receberam estudantes brasileiros foram os Estados Unidos da América (32%), Reino Unido (11%), Canadá (8%), França (8%) e Alemanha (7%).
O programa, lançado em 2011, tinha por meta a concessão de 101 mil bolsas – 75 mil bancadas pelo setor público e 26 mil por empresas privadas. Até o momento, foram efetivadas 83.184 bolsas. De acordo com a presidente, a meta será alcançada com as chamadas a serem lançadas em setembro deste ano. Foram assinadas mais 5,2 mil bolsas por empresas, das quais 5 mil foram pela Petrobras.
Com informações do Ministério da Educação (MEC) e da Agência Brasil
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