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MEC avalia 27% das instituições de ensino superior com nota insuficiente em índice de qualidade

Piores instituições poderão sair da lista de programas como o ProUni e o Fies

Por da redação
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h42 - Publicado em 6 dez 2012, 18h05

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta quinta-feira (6), o Índice Geral de Cursos (IGC) de 2011, que avalia a qualidade das instituições de ensino superior. Os resultados mostram que 27% das instituições de ensino superior do Brasil tiveram conceito insuficiente, com rendimento ruim (nível 2) e sofrível (1).  Das 2.136 universidades, faculdades e centros universitários avaliadas, nove tiveram conceito 1 e 568 atingiram o conceito 2. As duas categorias somam, respectivamente, 0,4% e 26,6% do total.

– MEC divulga a nota das escolas de todo o Brasil no Enem 2011

– Veja a nota do Enade de todos os cursos avaliados pelo MEC em 2011

Confira um comparativo geral das notas do IGC de 2008 e de 2011:

MEC avalia 27% das instituições de ensino superior com nota insuficiente em índice de qualidade

Fonte: Ministério da Educação/Reprodução

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Para o MEC, cursos com conceito abaixo de 3 são considerados com desempenho insuficiente. A nota máxima que uma instituição pode atingir é 5. O IGC é um indicador de qualidade que avalia as instituições de ensino superior. Ele leva em conta dados dos Conceitos Preliminares de Curso (CPC). Em 2011, o CPC avaliou 8.665 cursos de 1.387 Instituições de educação superior.

O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) é um dos componentes da média do CPC. Dos alunos que fizeram o exame em 2011, 53,9% estão em universidades, 13,7% nos centros universitários e 30,9% nas faculdades.

Veja um comparativo geral das notas do Enade de 2008 e 2011:

MEC avalia 27% das instituições de ensino superior com nota insuficiente em índice de qualidade

Fonte: Ministério da Educação/Reprodução

As instituições com nota insuficiente (abaixo de 3), serão punidas com a exclusão dos cursos da lista de financiamento estudantil, como o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil ( Fies). “Essas políticas educacionais fomentaram a melhoria da qualidade, quando associadas à nova política de avaliação que induz a qualidade”, destacou o ministro Aloízio Mercadante.

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