Passou para a segunda fase da Fuvest? Veja o que priorizar em duas semanas
Estratégias práticas para usar bem o tempo até o grande dia - e garantir sua vaga na USP!
A aprovação para a segunda fase da Fuvest veio? Parabéns – e respira! Duas semanas podem parecer pouco, mas, com foco e organização, dá para turbinar seu desempenho sem entrar no modo pânico. A ideia agora é lapidar o que você já sabe, ajustar rotas e treinar o olhar atento que a prova exige.
Para ajudar nessa reta final, reunimos sete dicas valiosas de especialistas que entendem de vestibular. Confira aqui!
1. Equilibre estudo e descanso, de verdade!
A primeira regra é simples: não adianta estudar demais agora. Jonas Sousa, assessor pedagógico da Amplia, lembra que muitos candidatos passam da conta tentando revisar tudo: “a falta de planejamento, combinada com a ânsia de reter o máximo de conteúdo possível, pode ser um problema”.
Ele recomenda cinco movimentos essenciais para chegar inteiro ao dia da prova:
- Reveja seu planejamento após a primeira fase;
- Agende pausas ativas;
- Inclua hobbies que aliviem o estresse;
- Priorize pausas como obrigatórias;
- Evite descansos que cansam, como excesso de telas e estímulos.
2. Atenção máxima aos detalhes da prova
A segunda fase da Fuvest é outra história: questões abertas, textos longos, cobrança interdisciplinar e rigor no enunciado. Clayton Silva Santos, professor de Física do Anglo Alante São José dos Campos, reforça que, além do conteúdo, o candidato precisa dominar o formato da prova e seu nível de exigência.
Já a professora de geografia, Rebecca Rodrigues, do Anglo Alante Paulínia, completa com dicas fundamentais: “Leia cada questão com máxima atenção. Muitas vezes, o entendimento preciso do enunciado já resolve parte do problema. Identifique o comando da questão e responda exatamente ao que é solicitado. Evite ‘enfeitar’ a resposta — seja direto, claro e objetivo. Capriche na letra.”
+ Veja estratégias para as questões discursivas da segunda fase
3. Objetividade nas questões dissertativas
Respostas bem estruturadas fazem diferença. Para Joice Oliveira, Diretora Pedagógica e de Conteúdos Digitais do Multiverso das Letras, o enunciado é seu aliado: “Escrever esboços é útil para estruturar o pensamento rapidamente, organizar os tópicos pedidos e garantir que nenhum item do comando seja esquecido.”
4. Uma boa estratégia: dominar os comandos de cada questão
“Explique”, “compare”, “justifique”, “analise” — essas palavrinhas mandam na estrutura da sua resposta. Viktor Lemos, diretor geral do Curso Anglo, destaca que reconhecer esses comandos é uma estratégia essencial: “Sublinhar palavras-chave, destacar os limites da questão (tempo histórico, autor, conceito, fenômeno) e montar um mini esquema antes de escrever são estratégias que evitam respostas genéricas ou fora do foco.”
+ Veja as notas de corte para segunda fase da Fuvest 2026
5. Que tal utilizar o pensamento computacional para organizar ideias?
Parece papo de tecnologia, mas ajuda demais. Segundo Victor Haony, assessor pedagógico da Mind Makers, dividir o problema, reconhecer padrões e organizar a resposta como um pequeno algoritmo facilita muito a vida do candidato.
Segundo o professor, o uso efetivo de decomposição, abstração, reconhecimento de padrões e construção de um algoritmo simplifica qualquer problema a ser resolvido, inclusive questões da Fuvest.
6. Saiba o que cada área exige na Fuvest
Os educadores do Colégio Rio Branco reforçam o mapa das habilidades cobradas. Olha só:
- Língua Portuguesa: necessidade de leitura crítica e análise profunda de textos verbais e não verbais;
- História e Geografia: o peso está na amplitude de conteúdos e no uso crítico das fontes, exigindo que o aluno mobilize dados oferecidos no próprio enunciado para interpretar contextos históricos, sociais e ambientais;
- Ciências da Natureza: a prova cobra desde conceitos clássicos até temas atuais, sempre com forte interdisciplinaridade;
- Matemática: o desafio está na densidade dos enunciados, precisão nos cálculos e domínio conceitual.
7. Redação: prepare-se para o novo
A partir de 2026, a Fuvest passa a aceitar diferentes gêneros textuais além da dissertação tradicional. Felipe Rico, analista pedagógico da Redação Nota 1000, dá o caminho das pedras:
- Revisar os critérios avaliados pela banca com base nos materiais oficiais;
- Treinar com tempo controlado, para ajustar ritmo, clareza e estrutura.
As próximas duas semanas não são para aprender “tudo o que faltou”, mas para refinar, treinar, organizar e respirar. Cuidar da cabeça e do corpo também faz parte da aprovação. Boa prova, e que venha a USP!
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