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Quase 50% dos brasileiros acreditam que a educação pública do país está melhorando

Pesquisa realizada pelo Ipea mostra a percepção da população do Brasil sobre a educação no país

Por da redação
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h52 - Publicado em 28 fev 2011, 16h03

A educação pública brasileira está melhor. Pelo menos é o que mostra o resultado do
Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS), divulgado hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica aplicada (Ipea). Realizado anualmente, o SIPS procura captar a opinião e a avaliação da população brasileira sobre políticas e serviços públicos em diversas áreas, entre elas a educação.

– Um de cada sete brasileiros está fora da escola

De acordo com o resultado dessa nova pesquisa, de modo geral, a percepção de 48,7% dos entrevistados é de que a educação pública no país melhorou. E desses, 12,1% acham que a educação melhorou bastante. Para 27,2%, não houve mudanças e para o restante dos entrevistados, 24,2%, acreditam que a educação pública piorou.

Centro-Oeste é a região que mais aprova a educação pública
De acordo com a pesquisa, mais de 62% da população que mora na região Centro-Oeste do Brasil acredita que a educação pública melhorou. Em contra-partida, o Sudeste é a região que apresenta o maior índice de reprovação do ensino, 36,1% acreditam que ele piorou – 40% acredita que o ensino tenha melhorado.

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Assim como o CO, as regiões Norte e Nordeste também apresentam uma alta aprovação do ensino, 54,3% e 56,2%, respectivamente. No Sul do país, 42,9% dos brasileiros consideram que a educação tenha melhorado.

A aprovação da educação no Centro-Oeste, Norte e Nordeste acompanha a evolução no Índice de desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) (criado pelo governo federal para avaliar a qualidade do ensino). De 2005 a 2009, a média de evolução do Ideb relativo aos primeiros anos do ensino fundamental foi de 26% nos estados do Centro-Oeste, 37% nos estados do Nordeste e 22% nos estados do Norte. Já no Sul e Sudeste, a média de evolução percentual do Ideb para essa faixa foi menor, de apenas 15% e 19%, respectivamente.

Para mais velhos, educação piorou
A pesquisa do SIPS mostrou que em relação à faixa etária, os mais velhos foram os que apresentaram a menor proporção de respostas positivas. Ou seja, entre os entrevistados com mais de 50 anos, 29% avaliam que a educação pública no Brasil piorou e 44,1% que ela melhorou. Já entre os entrevistados de 18 a 24 anos, apenas 17,5% consideram que o ensino tenha piorado e 51,1% acreditam que o ensino melhorou.

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De acordo com o estudo, as avaliações mais positivas por parte de jovens podem estar associadas à ampliação do acesso à educação básica, como a Educação de Jovens e Adultos (EJA), que, de acordo com o Ministério da Educação (MEC) está entre os cursos que mais crescem no país; à ampliação do acesso à educação superior, por meio de programas como o Programa Universidade para Todos (ProUni); e à implementação de ações afirmativas, a exemplo das cotas para ingresso na educação superior.

Confira a pesquisa completa do Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS)

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