Depois de quase dez anos dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, que mataram quase 3 mil pessoas nos Estados Unidos, o mentor dos ataques e líder do grupo terrorista Al Qaeda, Osama Bin Laden, foi morto ontem (01/05) numa operação militar no Paquistão.
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Para professores, o tema pode ser cobrado nos vestibulares de fim de ano.
Elias F. de Amorim Júnior, professor de história do cursinho da Poli, acredita que o assunto poderá aparecer de forma menos pontual e mais histórica. “Penso que poderiam comparar presente e passado”, sugere.
“Bin Laden já foi aliado dos EUA quando estes queriam derrotar a União Soviética, que havia invadido o Afeganistão, e durante a Guerra do Golfo ele rompe com essa aliança e passa a atuar como inimigo dos americanos”, explica.
Contudo, Amorim Júnior lembra que as provas dos vestibulares de meio de ano já estão prontas e que as de fim de ano estão sendo montadas desde agora, com muitas questões feitas há meses.
Isso diminui as chances de cair uma questão falando especificamente da morte de Bin Laden. “Não é porque a mídia hoje está falando muito disso ou porque fará dez anos do atentado às torres gêmeas que as provas vão abordar esse assunto”.
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Para o professor de história do cursinho Anglo, Gilberto Marone, o assunto não deverá ser abordado a fundo no vestibular. “Se cair, acredito que serão cobradas questões que falam sobre esse acontecimento para que o estudante ter que identificar elementos ligados a ele”.
Ele acredita que questões sobre o que é Al Qaeda, quem são os xiitas e os sunitas e sobre as intervenções norte-americanas no mundo desde a 2ª Guerra Mundial podem aparecer.
Dicas
O professor Amorim Júnior afirma: questões sobre as atuais revoltas árabes (como no Egito, Tunísia, Líbia e Síria) também têm chance de cair: “As revoltas árabes estão acontecendo desde o começo do ano”, lembra. Assim, as universidades já podem ter montado questões sobre o tema.
O professor Marone aconselha os alunos a sempre se preocuparem em se manter informados e ficar por dentro de questões atuais. “O candidato tem que ficar atento a tudo o que estão falando sobre essa questão, que vai muito além da morte do Bin Laden”.
Para se informar ele sugere que os estudantes acompanhem o noticiário pelos jornais e programas televisivos, por exemplo. “Tem que saber o está acontecendo. Perceber, por exemplo, que a morte de Osama tem um tom muito eleitoral. Os EUA estão em crise econômica, Obama mata o inimigo número um e fica por cima, cria uma situação que une o povo nesse momento de crise”, comenta.