A revista inglesa "The Economist" desta semana traz uma reportagem sobre o cenário do ensino superior no Brasil.
Ela afirma que os estudantes nas universidades públicas brasileiras "ainda são mais brancos e mais ricos que a média". No entanto, "um crescimento explosivo em universidades particulares, com fins lucrativos, está finalmente abrindo a educação superior", completa.
– Leia a reportagem, em inglês
A revista usa dados de 2010, que apontam que apenas um décimo das cerca de 2,4 mil universidades no Brasil eram públicas e três quartos eram privadas e com fins lucrativos.
No entanto, o fato de essas instituições privadas nem sempre terem a qualidade das públicas não é ignorado. ‘Nenhuma das instituições com fins lucrativos tem o prestígio ou os recursos das melhores universidades públicas, como a Universidade de São Paulo, estrela solitária da América Latina em rankings internacionais’, diz o texto. "Algumas são pouco mais que fábricas de diplomas de qualidade duvidosa".
Mas uma ressalva é feita. Citando um especialista do Banco Mundial, a revista diz que "uma qualificação em uma das líderes pode dobrar o salário de um jovem".
Segundo a reportagem, essas faculdades terão de investir em tecnologia se quiserem melhorar a qualidade, cortar custos, manter seus estudantes e atrair outros.
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