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Saiba o que fazer se você não passou no vestibular

Para te ajudar a espantar a tristeza e traçar uma meta de estudos para o próximo ano, o GUIA conversou com especialistas e pegou algumas boas dicas

Por Malú Damázio
Atualizado em 15 fev 2017, 18h36 - Publicado em 15 fev 2017, 18h36

Estudante triste

Prestar atenção nas aulas, ler as explicações nas apostilas, fazer exercícios e provas anteriores, escrever resumos e revisar a matéria. Sentir vontade de sair e decidir ficar em casa, checar as redes sociais e fechar os aplicativos rapidinho, comer alguma coisa enquanto relê umas páginas. Essa é a rotina da maior parte dos estudantes que tentam uma vaga no ensino superior. Se preparar o ano inteiro para uma prova é cansativo e exige muita dedicação. E como lidar com a frustração quando o resultado de tanto estudo não é a aprovação?

Nós sabemos que o vestibular talvez seja o maior desafio da sua vida até o momento. Mas, não passar não é o fim do mundo. De fato, é um momento bem triste. Mas é preciso lembrar que as vagas são poucas, a concorrência acirrada e nem sempre nossos planos saem conforme o planejado. Para te ajudar a espantar a tristeza e traçar uma meta de estudos para o próximo ano, o GUIA conversou com especialistas e pegou algumas boas dicas. Confira!

Começar a trabalhar a inteligência emocional é o primeiro passo, indica a psicóloga do colégio e cursinho preparatório Bernoulli, Aline Rodrigues. Se permitir chorar e aceitar as tristezas é importante pra depois levantar a cabeça e seguir com os estudos. “A gente sabe que esse momento fará parte da vida do estudante, mas ele tem que usá-lo também para conhecer os talentos e habilidades que tem para explorar seu potencial”, diz. O ideal, na visão da psicóloga, é transformar a energia negativa da reprovação em motivação para se superar nos próximos vestibulares.

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Segundo Aline, não há uma receita exata para desenvolver a inteligência emocional, mas algumas ferramentas farão diferença no momento de frustração. “Como muitos estudantes ficam com raiva, é importante que eles tenham capacidade de controlar os impulsos e consigam canalizar as emoções para situações adequadas”, diz. Ela ressalta que é importante que o aluno sinta que, mesmo com a reprovação, é capaz de resolver os exercícios e estudar o conteúdo proposto.

Prática

Rever os vestibulares feitos e identificar as questões e os conteúdos errados são as chaves para começar a dar um gás nos estudos. Se o aluno já fez outros vestibulares anteriormente, a ordem é rever as provas antigas e as notas obtidas para acompanhar o progresso e as falhas persistentes. “Isso é legal até para o estudante se valorizar pelo esforço, mesmo que não tenha conseguido o resultado desejado, ele pode identificar onde cresceu e em que não foi tão assertivo para reparar os erros”, afirma Aline.

“Pensando no próximo Enem e nos vestibulares do fim de 2017, agora há tempo hábil para pegar as matérias mais difíceis e estudar”, explica o professor de Biologia e diretor do Cursinho Maximize, Tony Manzi. No entanto, se o objetivo é se concentrar nos vestibulares de inverno, ele recomenda que o estudante invista nas disciplinas em que teve desempenho mediano.

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Para o Enem, o diretor ressalta que é preciso investir em um plano de estudos que siga a matriz da prova – que é pouco alterada de um ano para outro. Definir, inclusive, qual a ordem das questões feitas é essencial para conseguir um bom resultado. “O aluno pode começar pelas matérias mais fáceis, depois as medianas, depois as difíceis, porque a TRI (Teoria de Resposta ao Item) do MEC contempla as perguntas mais fáceis e dá mais pontos por elas”, afirma.

Lista de espera

Para os que aguardam as chamadas da lista de esperas e acreditam que ainda estão na disputa pelas vagas do início do ano, os profissionais reforçam que ainda não é hora de parar de estudar. “O aluno tem que pesar as vantagens e desvantagens de contar com a mesma nota até no Sisu do meio do ano e correr um risco calculado”, explica Aline. Ainda que as chances de ser convocado sejam altas, a psicóloga indica manter o ritmo de estudos para ter uma opção caso as expectativas sejam frustradas.

“É preciso ter autoconhecimento para entender as próprias escolhas, se a decisão não for tão assertiva dá tempo de voltar e seguir outra rota”, diz Aline. E Tony completa: “não dá para contar com a sorte, com o fato de ter ficado próximo na lista de espera, não é garantia de nada. A motivação não pode parar, querendo ou não, o estudante precisa ter foco e não pode desistir”.

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