Segunda fase do vestibular de inverno da Unesp pede redação sobre queimadas
Prova teve, ao todo, 36 questões dissertativas e uma redação e foi aplicada neste fim de semana (23 e 24 de junho)
Neste domingo (24), os candidatos que prestavam a segunda fase do processo seletivo de meio de ano da Universidade Estadual Paulista (Unesp) fizeram a prova de Linguagens e Códigos e uma redação sobre a questão das queimadas no Brasil.
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Para o professor Célio Tasinafo, diretor pedagógico do cursinho Oficina do Estudante, o tema exigido não foi difícil, considerando o material oferecido pela prova e que poderia ser aproveitado pelos candidatos: a letra da música “Quebra do Milho”, um fragmento do romance “Urupês” de Monteiro Lobato e o texto “Antecedentes” publicado pela Embrapa. “Assim, mesmo para jovens de grandes cidades, sem muita familiaridade com as práticas agrícolas mais comuns no Brasil, o tema não se apresentou complicado. Além disso, o gênero textual cobrado – uma dissertação – figura ainda entre os mais trabalhados ao longo do ensino médio pelos professores de redação”, disse ele.
Assim como ocorreu na prova de Linguagens e Códigos da primeira fase, não houve muitas questões sobre literatura e gramática. Privilegiou-se a interpretação de textos e o significado contextualizado de palavras, o que, para o professor Tasinafo, não ofereceu grandes dificuldades aos candidatos. E, como ele apontou, quatro questões foram formuladas a partir da letra da música “Quebra de Milho”, explorando a questão de práticas agrícolas e culturais no campo – tema próximo ao da redação.
Segundo ele, as duas questões de inglês também não apresentaram grandes dificuldades para os candidatos: “Não houve cobrança de um vocabulário muito específico, assim como não se cobrou conhecimento da gramática da língua inglesa.”
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