Unesp aprova meta de 50% das vagas para cotistas, mas pede explicação mais detalhada sobre curso semipresencial
Metas deverão ser atendidas ao longo de três anos a partir de 2014
O Conselho Universitário da Universidade Estadual Paulista (Unesp) aprovou nesta quinta-feira (25) a meta de destinar a alunos de escola pública 50% das matrículas na instituição até 2016. O plano faz parte do projeto de inclusão proposto pelo Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp), chamado Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista (Pimesp).
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Ao menos 50% das matrículas em cada curso e em cada turno deverão ser ocupadas por alunos que cursaram integralmente o ensino médio em escolas públicas. “Dentro desse percentual, o número de negros, pardos e indígenas deverá ser, também no mínimo, 35%, valor verificado para a população do Estado de São Paulo no Censo Demográfico de 2010 realizado pelo IBGE”, anunciou a Unesp. As metas deverão ser atendidas ao longo de três anos a partir de 2014.
No entanto, a universidade ainda não decidiu como fará a inclusão e pediu informações mais detalhadas ao Cruesp sobre o college, curso semipresencial de dois anos gerenciado pelo Instituto Comunitário de Ensino Superior (ICES) por onde parte dos cotistas passaria. Em parceria com a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), ele possibilitaria a oferta de cursos superiores sequenciais com duração de dois anos, que atenderiam 40% do total das metas étnico-sociais. Essas informações, segundo o Conselho, seriam importantes para fundamentar o processo de discussão do Pimesp que continua ocorrendo nas Congregações da Unesp.
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