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USP aprova bônus para negros e criará cursinho preparatório para alunos de escola pública

Com a decisão, universidade descarta proposta de curso semipresencial para cotistas

Por da redação
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h40 - Publicado em 28 jun 2013, 14h29

O Conselho de Graduação da Universidade de São Paulo (USP) aprovou nesta semana a criação de bônus de 5% no vestibular para candidatos de escolas públicas que se declararem pretos, pardos ou indígenas. Além disso, um cursinho preparatório deverá ser lançado para alunos de escola pública.

Essa proposta descarta boa parte do Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público (Pimesp), plano lançado em dezembro de 2012 e criado pelos três reitores das universidades estaduais de São Paulo: USP, Unicamp e Unesp, a pedido do governador Geraldo Alckmin. Um dos pontos mais polêmicos do Pimesp era a criação de um "college", um curso semipresencial de dois anos que seria feito por parte dos cotistas antes de entrarem na universidade. Segundo a Agência Estado, esse curso foi, agora, descartado pela USP.

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Segundo a nova proposta, que tem a aprovação das 42 unidades da USP, mas ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Universitário, o aluno negro ou indígena que tenha cursado a educação básica na rede pública poderá ter bônus de até 25% na nota. Sem o critério racial, o bônus para a escola pública será de até 20%. Até este ano, o acréscimo máximo era de 15% na nota.

Além disso, o novo plano afirma que a USP só conseguiria alcançar 50% de inclusão de alunos de escola pública em 2018, não em 2016, como previa o Pimesp.

Entre 2012 e 2013, o porcentual de alunos na universidade vindos de escola pública passou de 28% para 28,5%. Nas dez carreiras mais concorridas, só 19% dos matriculados vieram dessa rede. Nesses dez cursos, metade dos ingressos é das classes A e B (com renda acima de R$ 6.220) e apenas quatro pretos conseguiram se matricular.

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Também deve ser criado um cursinho pré-vestibular de duração de dez meses e com mil vagas, todas destinadas a quem estudou na escola pública e prestou a Fuvest, mas não passou no vestibular. A primeira edição será lançada em agosto, em caráter experimental, e terá duração de cinco meses. As aulas serão ministradas por alunos de Licenciatura, sob a supervisão de estudantes de pós-graduação, na Cidade Universitária.

*Com informações da Agência Estado

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