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Governo dará bolsas para ajudar na permanência de estudantes cotistas nas universidades públicas

Ainda não há prazo previsto para divulgação do pacote de medidas

Por da redação
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h53 - Publicado em 11 set 2012, 17h04

O Ministério da Educação (MEC) e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) preparam um pacote de medidas para assegurar a permanência de estudantes cotistas que ingressem nas universidades públicas e institutos federais. A iniciativa foi pensada após a aprovação da Lei da Cotas, sancionada pela presidente Dilma Rousseff no final de agosto.

– Dilma sanciona lei que cria cota de 50% das vagas nas federais para alunos de escola pública

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Ainda não há um prazo para a divulgação do pacote. Os estudantes cotistas de escola pública, que terão direito a 50% das vagas das instituições, poderão contar com o pagamento de bolsas e auxílios especiais caso tenham dificuldades financeiras para se manterem na universidade. O governo também pretedente garantir que cada universidade esteja preparada para receber os alunos cotistas. As instituições terão até quatro anos para implantar o total de percentual de reserva de vagas.

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Monitoramento

De acordo com o secretário executivo da Seppir, Mário Lisboa Theodoro, o governo também vai monitorar o desempenho acadêmico e o ingresso no mercado de trabalho dos cotistas formados. “Estamos verificando em alguns momentos e em situações pontuais estigmas com relação aos cotistas, o que é um absurdo. Nós vamos monitorar para saber se há algum problema no mercado de trabalho”, informou.

Centros de convivência negra

O cálculo do governo é que o número de alunos negros cotistas suba dos atuais 8,7 mil para 56 mil estudantes daqui a quatro anos. Para o caso dos estudantes negros, uma ideia é criar centros de convivência negra (como o implantado na Universidade de Brasília (UnB), uma das primeiras a ter sistema de cotas no país). “Nós estamos trabalhando junto com o Ministério da Educação num grande programa que vai facilitar a permanência do estudante, não só a partir de auxílio permanência, mas também de adaptar a universidade para esse público”, destaca o secretário executivo da Seppir, Mário Lisboa Theodoro.

Mário Theodoro espera, além do impacto social, um efeito “simbólico”. “Teremos profissionais negros de nível superior, gabaritados e em quantidade que não temos hoje. Vamos ter uma elite intelectual mais com a cara de todo o povo”, salientou.

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*Com informações da Agência Brasil

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