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MEC quer evitar anulação de questões do Enem para todos os estudantes

Ministério vai recorrer da decisão da Justiça Federal do Ceará

Por da redação
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h47 - Publicado em 3 nov 2011, 10h24

Atualizado às 15h50

O Ministério da Educação (MEC), através da Advocacia Geral da União (AGU), levará até o Tribunal Reginal Federal da 5ª Região (TRF-5), em Recife, capital de Pernambuco, o recurso contra a decisão da Justiça Federal do Ceará que anulou, na última segunda-feira (31/10), 13 questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011. O objetivo do Ministério da Educação (MEC) é evitar a anulação de parte do exame em âmbito nacional.

– Confira aqui as 13 questões anuladas da prova

Para o MEC, a melhor solução para corrigir a falha ocorrida na prova é a reaplicação do Enem para os 639 alunos do Colégio Christus, de Fortaleza (Ceará), que tiveram acesso às questões. Segundo o ministério, a anulação das questões para todos prejudicará a maioria das pessoas que realizaram o exame e a reaplicação para os estudantes do colégio de Fortaleza garantirá a isonomia da prova.

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Os itens a que os alunos tiveram acesso estavam em apostila distribuída pela escola semanas antes da aplicação do Enem e vazaram da fase de pré-testes do exame, da qual a escola participou em outubro de 2010.

O pré-teste é feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), para avaliar se as questões em análise são válidas para fazerem parte do banco de questões do Inep – utilizado para montar a prova do Enem – e qual é o grau de dificuldade de cada uma. Os cadernos de questões do pré-teste deveriam ter sido devolvidos após a aplicação e incinerados pelo Inep.

O MEC confirmou que 13 questões que estavam na apostila distribuída pela escola foram copiadas de dois dos 32 cadernos de pré-teste do Enem aplicado no ano passado a 91 alunos da escola.

Relembre o caso
Na quinta-feira (27), o procurador da República no Ceará, Oscar Costa Filho, fez um pedido de cancelamento do Enem 2011 ou das questões da prova antecipadas pelo colégio de Fortaleza, para a Justiça Federal do Ceará. Após o pedido, a Justiça deu um prazo de 72 horas para que o Inep se pronunciasse sobre o caso – o prazo terminou na manhã de segunda-feira (31/10).

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O pedido de anulação da prova foi feito após o Ministério da Educação (MEC) decidir cancelar a prova do Enem dos 639 alunos do Colégio Christus, por reconhecer que o material de estudo usado pelos estudantes, feito pela escola duas semanas antes do exame, tinha questões idênticas às da prova, aplicada em 22 e 23 de outubro.

Segundo o MEC, todo o procedimento de aplicação do Enem 2011 foi revisado e não foi encontrada nenhuma ocorrência de vazamento na sua aplicação. Costa Filho defende a anulação do exame porque acredita que, sem investigação, ainda não é impossível antecipar que o colégio foi o único responsável pelo vazamento.

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– Notícias Enem 2011

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*Com informações da Agência Brasil

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