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USP, Unesp, Unicamp e Fatec terão programa de cotas a partir de 2014

Projeto inclui criação de instituto com cursos de graduação de dois anos que também vão preparar os alunos para o ingresso nas universidades públicas.

Por da Redação
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h39 - Publicado em 21 dez 2012, 10h45

O governo de São Paulo anunciou na noite desta quinta-feira (20) que irá reservar metade das vagas em cada curso e turno das universidades públicas do estado para estudantes de escolas públicas e que se declaram negros, pardos e indígenas.

O Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público (Pimesp) será implantado na Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade de Campinas (Unicamp), Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) e nas faculdades de Medicina de Marília e de Rio Preto.

Se aprovada pelos conselhos universitários, a inclusão será feita gradativamente em três anos: 35% em 2014, 43% em 2015, até chegar a 50%, em 2016.

O governador Geraldo Alckmin também anunciou a criação do Fundo Especial para Apoio à Inclusão Social para garantir a permanência do cotista na universidade. Serão concedidas bolsas de R$ 311 (meio salário mínimo) aos estudantes que tiverem renda familiar inferior a 1,5 salário mínimo para custearem gastos com transporte e alimentação. Quem receber a bolsa será avaliado mensalmente em relação à participação em atividades escolares.

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Curso preparatório

O programa prevê ainda a criação do Instituto Comunitário de Ensino Superior (Ices), em parceria com a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), que vai oferecer cursos de graduação de dois anos e vão preparar os alunos para o ingresso nas universidades públicas. Serão duas mil vagas no Ices para estudantes das escolas públicas, que cuja seleção será feita por meio do desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Os cursos no Ices garantem a entrada na Fatec e nas universidades e faculdades estaduais aos alunos com aproveitamento superior a 70% ao final do primeiro ano do curso. Os alunos que tiverem as melhores notas terão prioridade na escolha do curso na universidade. Ao final de dois anos, o instituto dará o diploma de nível universitário de dois anos aos estudantes, o que já permite trabalhar.

Segundo o coordenador-geral da Univesp, Carlos Vogt, parte do curso será presencial e outra virtual. A fase presencial será ministrada em polos localizados em cidades com unidades das universidades estaduais.

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* com informações da Agência Brasil

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