Professores encerram greve em SP; paralisação continua na UnB
Sindicato paulista decide terminar movimento depois de um mês. Em Brasília, PM bloqueou acesso à sede provisória do governo
da redação
Nesta quinta-feira (7), exatamente um mês após iniciarem greve, os professores da rede estadual paulista decidiram voltar às aulas. Na Universidade de Brasília (UnB), a greve que já dura 29 dias prossegue.
A paralisação em São Paulo chegou a afetar 60% dos professores, segundo o sindicato da categoria (Apeoesp). Para o governo, a adesão foi de 1% dos 220 mil professores do estado.
Documento distribuído à imprensa diz que “a ‘política de mérito’ é discriminatória e não melhora a educação”. O governo paulista iniciou, neste ano, pagamento de bônus aos professores segundo critério como desempenho em avaliações de alunos, de avaliações dos próprios professores e assiduidade.
Os professores paulistas agendaram nova reunião para 7 de maio. Haverá nova assembleia para definir se retomam a paralisação.
UNB
A Polícia Militar bloqueou o acesso principal ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede provisória do governo federal, para conter uma manifestação de professores e servidores da Universidade de Brasília (UnB), em greve há 29 dias.
Os professores e servidores da UnB reivindicam a suspensão do corte da gratificação da Unidade de Referência de Preços (URP). Segundo a coordenação do movimento, essa gratificação é paga a servidores e professores da universidade para compensar perdas salariais decorrida de planos econômicos.
Ainda de acordo com os grevistas, o corte é de 26% e varia entre R$ 1,7 mil e R$ 2,7 mil. "Os bons pesquisadores e professores já estão deixando a UnB. Estou decepcionada com a política universitária do Brasil", disse a pesquisadora Pilar Hidalgo.
As informações são da Agência Brasil.
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