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USP chega a 20 dias de greve com Reitoria bloqueada

Sindicato diz ter visto PM circulando no campus. Ano passado, bloqueio a prédios foi estopim para conflito entre polícia e manifestantes

Por Bruno Aragaki
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h52 - Publicado em 25 Maio 2010, 11h37
Greve: em 2009, reitoria chamou PM para impedir bloqueio de prédios
Cena de 2009: reitoria chamou PM para evitar bloqueio a prédios. Este ano, administração ameaça cobrar multa de R$ 1 mil por dia de piquetes ()

Funcionários prometem radicalizar greve

ECA havia sido bloqueada; reitoria ‘repudiou’

Funcionários da USP (Universidade de São Paulo) chegaram ao 20º dia de greve nesta terça-feira (25). O sindicato da categoria, o Sintusp, decidiu bloquear a entrada da Reitoria, principal prédio da administração da instituição.

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“Os funcionários da Reitoria acabaram de votar que também vão aderir à greve. Bloqueamos o prédio para ninguém se sentir pressionado pelos superiores”, disse Magno Carvalho, porta voz do Sintusp.

Segundo Carvalho, foram vistos oficiais da Polícia Militar circulando em frente à reitoria, mas a situação é tranquila. No ano passado, a entrada da PM para impedir o bloqueio aos prédios foi o estopim para um conflito que deixou mais de dez feridos.

A greve é de funcionários, e os professores mantêm suas aulas normalmente. Para os estudantes – mais de 80 mil -, a paralisação representa dificuldade para usar serviços como o “bandejão” (restaurante universitário) e o “circular”, linhas de ônibus que conectam os prédios do campus central, em São Paulo.

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Segundo o sindicato, a greve é por tempo indeterminado. A universidade ofereceu reajuste de 6,75% a professores, que já haviam recebido 6% em fevereiro, e funcionários. Os manifestantes exigem igualdade nos reajustes.

PROIBIDO
Um documento expedido pela USP no início do mês comunicou que os dias não trabalhados seria descontados e que haveria cobrança de multa de R$ 1 000 por dia no caso de piquetes e bloqueios de prédios na universidade.

Para o sindicato, o comunicado feria o “direito à greve”. Em resposta, bloqueou a entrada à Escola de Comunicação e Artes (ECA) e anunciou que “radicalizaria” as manifestações.

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Documento distribuído à imprensa compara as reivindicações do sindicato e as concessões feitas.

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