4 críticas à Igreja escondidas por Michelangelo na Capela Sistina

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Você sabia que a sede do Conclave guarda, em seus afrescos, críticas ocultas deixadas por um dos maiores artistas da humanidade?

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Quando o renascentista Michelangelo Buonarroti recebeu o convite do Papa Júlio II para pintar a capela, não comemorou. Para ele, a pintura era uma arte inferior: sua verdadeira paixão era a escultura.

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Aceitou a tarefa a contragosto, mas impôs exigências: recusou ajuda de outros artistas, preferindo trabalhar praticamente sozinho. A tensão com o papa era tamanha que, em certos momentos, o artista tratava o líder como igual, desafiando sua autoridade.

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Foi neste cenário que Michelangelo resolveu deixar algumas mensagens ocultas nos afrescos da capela. 

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Essas mensagens seriam seu apelo à reconciliação entre fé e razão, e uma crítica à decadência moral da Igreja.

1. O cérebro humano em “A criação de Adão”

A mensagem mais famosa é a semelhança entre um cérebro humano e o manto que envolve a figura de Deus em "A criação de Adão".

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Michelangelo, fissurado em anatomia humana , tinha conhecimento suficiente sobre o órgão para ilustrar como seria o seu formato em um corte sagital.

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Michelangelo teria usado esse recurso para sugerir que Deus não apenas concede a vida, mas também a inteligência ao homem.

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Outra mensagem estaria no painel “A separação da luz das trevas”, onde Deus aparece com o pescoço inclinado para trás, de uma maneira bem específica.

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2. A anatomia do pescoço de Deus em “A separação da luz das trevas”

Estudos publicados por Ian Suk e Rafael Tamargo, da Universidade Johns Hopkins, identificaram que as linhas e sombras do pescoço correspondem, novamente, à anatomia do cérebro humano

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O afresco “O juízo final” traz uma das inserções mais reconhecidas de Michelangelo: seu próprio autorretrato.

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3. O Autorretrato no “O juízo final”

O artista se retratou na pele esfolada de São Bartolomeu, uma possível expressão de angústia ou crítica à sua condição diante da Igreja.

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Entre os profetas bíblicos no teto, Michelangelo incluiu figuras de sibilas – famosas profetisas da Antiguidade pagã.

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4. A presença das sibilas

Um gesto corajoso para a época, sugerindo que a sabedoria não pertencia só ao cristianismo, mas podia ser encontrada em outras culturas.

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