Bolsonaro veta presença obrigatória de psicólogos em escolas públicas
O veto alegou que o projeto de lei criaria uma "despesa". O emprego desse termo gera desacordo entre especialistas
 
							Com o apoio do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação, o presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente nesta quarta (9) um projeto de lei que tornava obrigatória a contratação de psicólogos e assistentes sociais em escolas públicas. A justificativa oficial foi que o projeto cria “despesas” sem indicar uma fonte de receita e os possíveis impactos no orçamento, o que, supostamente, contraria o interesse público.
Se aprovada, a lei daria o prazo de um ano para as escolas fazerem as contratações. De acordo com o texto do projeto de lei, o objetivo era “desenvolver ações para a melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem, com a participação da comunidade escolar”.
Setores da área da educação e psicologia apoiavam o projeto como uma forma de melhorar o relacionamento no ambiente escolar e diminuir a violência. O bullying e a agressão de professores são temas amplamente debatidos hoje em função do aumento de casos relatados — são, inclusive, aposta de muitos professores para o tema da redação do Enem 2020.
Em setembro deste ano, diversas associações divulgaram uma carta em apoio à aprovação do projeto. Assinaram o manifesto o Conselho Federal de Psicologia (CFP), a Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (Abrapee), a Associação Brasileira de Ensino de Psicologia (Abep), a Federação Nacional de Psicólogos (Fenapsi) o Conselho Federal de Serviço Social (Cfess) e a Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (Abepss).
O emprego do termo “despesa” nesta área sempre foi um ponto de desacordo entre governos e entidades de defesa da educação, que consideram que todo o dinheiro aplicado em função da melhoria da educação pública é, na verdade, um investimento. Foi o que defendeu a representante do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Norma Cosmo, em entrevista ao portal G1.
“A gente entende que inserir psicólogos e assistentes sociais na escola não é um gasto, mas um investimento. Essa medida poderia inclusive evitar muitos gastos que chegam no sistema de saúde público e que decorrem de problemas nas escolas. O presidente deveria olhar para o projeto numa perspectiva de economia em outros sistemas, não de despesa”, afirmou.
 Leia um modelo de redação nota mil no Enem sobre Inteligência Artificial
Leia um modelo de redação nota mil no Enem sobre Inteligência Artificial 5 redações nota mil no Enem dos últimos anos para se inspirar
5 redações nota mil no Enem dos últimos anos para se inspirar Qual a diferença entre patrono, padrinho e paraninfo de formatura?
Qual a diferença entre patrono, padrinho e paraninfo de formatura? Qual o feminino de dragão?
Qual o feminino de dragão? Como a mudança no Sisu 2026 pode impactar os candidatos do Enem 2025
Como a mudança no Sisu 2026 pode impactar os candidatos do Enem 2025 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										





 
      	 
                