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Escolas do estado de São Paulo retomarão as aulas a partir de setembro

Na primeira etapa de retomada os alunos se revezarão em rodízios e escolas só poderão funcionar com 35% de sua capacidade

Por Taís Ilhéu
24 jun 2020, 14h52

Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (24), João Dória anunciou a retomada das aulas no estado de São Paulo a partir de 8 de setembro. De acordo com o governador e o secretário de educação, Rossieli Soares, o governo estabeleceu diversos protocolos, entre eles o rodízio de alunos para garantir uma lotação máxima de 35% da capacidade das escolas e a combinação das aulas presenciais com o ensino a distância

Segundo o secretário, a medida vale para todo o sistema educacional do estado, do ensino infantil ao superior, mas caberá às redes de ensino escolher quais alunos voltam primeiro – se os de Ensino Médio ou Fundamental, por exemplo. Dória também reforçou que todas as medidas de segurança estão previstas: “construímos um plano com protocolos bem definidos de distanciamento social, monitoramento de saúde dos alunos, higiene pessoal e dos ambientes escolares, para garantir essa segurança, repito, nas escolas públicas municipais, estaduais e também a recomendação para as escolas privadas em todo o estado de São Paulo”.

Etapas de retorno

A volta às aulas será dividida em três etapas. A primeira prevê uma lotação máxima de 35% da capacidade das escolas e um rodízio que permitirá que cada aluno vá ao menos uma vez por semana na escola para a entrega de atividades, como explicou Soares. Essa etapa começa em 8 de setembro. As outras duas ainda não têm data definida mas preveem uma lotação de 70 e depois 100% da capacidade das escolas. 

A passagem para as duas etapas seguintes não tem data fixa porque dependerá do andamento e dos resultados do desconfinamento em curso no estado, que por sua vez é dividido em cinco etapas. No momento, São Paulo está na fase 3 (amarela), chamada de flexibilização. A retomada no dia 8 de setembro está condicionada à permanência de todas as cidades do estado nessa fase por pelo menos 28 dias. 

Já a segunda etapa da volta às aulas só acontecerá quando 60% das cidades estiverem ao menos 14 dias na fase 4 (verde), de abertura parcial. A última etapa, com o retorno de 100% dos alunos às escolas, só quando o estado atingir a etapa 5 (azul), que significaria que a situação da pandemia está controlada. 

Apesar da Secretaria Municipal de Saúde ter anunciado no começo desta semana que o aumento diário de casos na cidade de São Paulo se manteve estável desde o início da reabertura do comércio, mantendo-se em torno de 3%, a situação no interior segue preocupante. Ontem (23) o estado todo registrou novas 434 mortes pelo novo coronavírus, um recorde desde o início da pandemia. Também foram registrados 7502 novos infectados em apenas 24 horas. Em entrevista ao G1, O coordenador-executivo do Centro de Contingência, João Gabbardo, afirmou que no interior do estado a curva de contaminação ainda é ascendente: “isso faz que mesmo com uma redução que a gente tenha na capital e na região metropolitana o geral continua sendo negativo pelo o que nós esperamos e desejamos, que é a redução do número de óbitos estadual”.

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