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Liberdade de Imprensa: os países que mais sofrem com a censura

5 países proíbem a liberdade de imprensa, mesmo ela sendo um direito dos profissionais da notícia. Veja quais são

Por Ludimila Ferreira
7 jun 2024, 19h00 • Atualizado em 7 jun 2024, 19h30
jornalistas trabalhando na rua
 (Freepik/Reprodução)
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  • A liberdade de imprensa é um direito básico – no Brasil, assegurado pela própria Constituição. Jornalistas e veículos de comunicação devem ser livres para reportar fatos e opiniões sem a interferência do Estado. Em alguns países, no entanto, há a prática da censura por parte do governo, que restringe ou anula a circulação de canais informativos. Nesses casos, há uma verdadeira caça aos profissionais da imprensa, que pode evoluir para prisões ou até mesmo assassinatos.

    O controle da mídia, a proibição do jornalismo independente, e o fechamento abrupto de veículos são algumas das ações mais comuns. Um levantamento do Repórter Sem Fronteiras, uma organização internacional que atua pela liberdade e pluralismo do jornalismo no mundo, listou os países que mais sofrem com a censura atualmente. Confira abaixo um resumo do cenário dos cinco primeiros colocados.

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    5º Lugar – Irã

    O governo do Irã se tornou uma ameaça à liberdade de imprensa. A perseguição aos jornalistas se intensificou principalmente após o assassinato de Mahsa Amini, jovem que ficou famosa por se opor ao traje tradicional muçulmano. No país, a crise econômica e a corrupção também prejudicaram a imprensa local, com o fechamento de veículos e o consequente desemprego dos jornalistas.

    O líder supremo, Ali Khamenei, acusa a mídia independente de ser influenciada pelas grandes potências mundiais. O regime islâmico controla a mídia e reprime jornalistas com prisões arbitrárias, que podem levar à pena de morte. Segundo o levantamento, o Irã tem 23 jornalistas presos atualmente.

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    4º Lugar – Coreia do Norte

    A Coreia do Norte controla todas as notícias e proíbe o jornalismo independente. A Agência Central de Imprensa é a única fonte de informação autorizada por Kim Jong-un, líder do país que chega a supervisionar pessoalmente as notícias. Atualmente, não há jornalistas presos no país – um status alçando muito provavelmente pela própria rigidez das leis em torno da imprensa.

    Lá, toda notícia criada precisa exaltar o país. O acesso a informações externas pode levar à punição – incluindo o envio do cidadão a campos de concentração. Na Coreia do Norte, não apenas notícias externas são proibidas, como também o consumo de cultura de outros países, principalmente da sua rival, Coreia do Sul.

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    3º Lugar – Afeganistão

    No Afeganistão, desde a chegada do talibã ao poder em 2021, a liberdade de imprensa tem sido severamente restringida. Muitos meios de comunicação foram fechados, e a repressão contra jornalistas aumentou drasticamente – sobretudo, entre as mulheres.

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    Os talibãs controlam informações, impondo regras como a proibição de músicas nas rádios e a exigência de que apresentadoras de TV cubram o rosto. É proibido criticar o regime na mídia. Atualmente, há dois jornalistas presos.

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    2º Lugar – Síria

    Na Síria, o acesso dos jornalistas é restrito em algumas regiões do país. A mídia do governo divulga propaganda estatal, enquanto a imprensa independente, ou de oposição, opera majoritariamente no exílio. No país, existem leis como a de Cibercriminalidade, que punem os jornalistas que divulgam notícias prejudiciais à imagem da Síria.

    Para evitar prisões ou abusos, muitos profissionais foram forçados a fugir do país. Um mapa do Repórter Sem Fronteiras mostra os locais para onde os exilados vão após à fuga. Atualmente, 24 jornalistas estão presos.

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    1º Lugar – Eritreia

    A Eritreia é um país africano onde toda a mídia independente foi banida, desde 2001. A informação é totalmente controlada pelo governo – assim como na Coreia do Norte –, que funciona sob regime do presidente Issaias Afeworki.

    Há casos de jornalistas que estão presos há décadas, aguardando julgamento, como o sueco-eritreu Dawit Isaak, detido desde 2001. No momento, há 10 jornalistas sem liberdade.

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