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O que é gamificação – e como ela pode mudar seu jeito de estudar

Esta técnica pode ser usada em qualquer atividade do dia a dia para tornar as tarefas muito mais leves

Por Ludimila Ferreira
8 Maio 2024, 19h00
gamificação aprender com jogos
 (Pexels/Stasknop/Reprodução)
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Aposto que você já olhou pela janela do carro (ou do ônibus) e se imaginou em uma cena triste de um videoclipe. Mas e dentro de um videogame? Já se imaginou enfrentando fases difíceis antes de avançar de nível? Saiba que esse não é só um devaneio, mas um método, que ganhou o nome de gamificação. Ele pode ser aplicado para a realização de qualquer atividade, seja escolar, profissional ou pessoal.

A gamificação é usada em diversas áreas com o fim de deixar qualquer processo, trivial ou complexo, mais leve. Pode ser para aprender algo novo, ou até para aumentar as vendas nos negócios. A técnica estimula a competição saudável quando feita em grupo e pode ser organizada para alcançar um resultado.

Empresas como Duolingo e McDonald’s já implantaram essas táticas, seja em todo o processo da empresa, como o caso do aplicativo de idiomas, ou em campanhas pontuais, como no caso da rede de lanchonetes.

Entenda o que é gamificação e porque o método funciona para quase qualquer coisa.

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O que é gamificação

Pense em um videogame. Ele tem fases, objetivos a serem alcançados e recompensas por finalizar cada fase. A gamificação, que também pode ser chamada de ludificação, é a aplicação de estratégias vistas em jogos, digitais ou não, em atividades do dia a dia.

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O método pode ser usado em todas as áreas, até no aprendizado. Por meio do lúdico, o assunto, por mais banal que soe para quem vai encará-lo, se torna mais interessante, fazendo com que o cérebro absorva melhor o conteúdo.

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Como a gamificação acontece e porque ela funciona

Não é só farra: a gamificação não tem a ver com pegar jogos prontos, e sim criar um passo a passo novo. Ele precisa soar como um game, com missões, desafios e recompensas por concluir a etapa. Ou seja, se divide em competir, cooperar, passar por fases e receber “prêmios”. Se o jogo estiver sendo feito em grupo, pode até haver um ranking – como é o caso do aplicativo GymRats.

O método funciona porque, assim como um videogame, ele captura a atenção e o interesse da pessoa, aumenta a dedicação para lidar com adversidades devido às recompensas, melhora a absorção do tema por ser feito de uma maneira lúdica e facilita a resolução de problemas por estimular a criatividade.

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Exemplos de gamificação na prática

Um dos maiores exemplos de gamificação é o Duolingo, aplicativo de aprendizado de idiomas. O app criou uma trilha de desafios, onde ficam as unidades do idioma que o usuário está aprendendo. Cada unidade é a fase de um jogo. Durante as atividades da unidade, o estudante vai perdendo vidas para cada erro, e acaba em “game over” após cinco tentativas frustradas. A próxima unidade, ou nível, só é desbloqueado depois que o usuário conclui a anterior.

Para motivar a prática diária, o aplicativo também incluiu recompensas – e se o estudante deixa de realizar as atividades, a contagem zera.

Também existem aplicações mais pontuais, como uma campanha do McDonald’s onde a lanchonete pediu para os consumidores cantarem no drive-thru para ganhar um extra de batatas, unindo o desafio a uma recompensa.

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Que tal “gameficar” seus estudos?

Para aplicar no dia a dia, um vestibulando pode, por exemplo, transformar a experiência de ler um livro obrigatório da lista da Fuvest 2025, vestibular da Universidade de São Paulo (USP), em um game. A finalização da leitura de cada capítulo pode ser uma etapa do jogo, com recompensas próprias, da escolha do estudante – como um episódio da série favorita. O “chefão” pode ser a feitura de um resumo após a finalização do livro.

Que tal praticar?

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