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Clube do Livro GE: 5 fatos sobre “Terra Sonâmbula”, de Mia Couto

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Por Ana Prado
Atualizado em 19 abr 2017, 16h11 - Publicado em 19 abr 2017, 16h08

Se você acompanha o Clube do Livro do Guia do Estudante, já deve saber qual a leitura de abril: Terra Sonâmbula, do escritor moçambicano Mia Couto. Vai rolar um papo ao vivo sobre a obra na semana que vem, via Facebook. Vamos divulgar a data e hora em breve!

Enquanto isso, separamos alguns fatos sobre o livro para incentivar quem ainda não começou a leitura:

  • Terra Sonâmbula é o primeiro romance de Mia Couto, com sua primeira edição publicada em 1992. Foi uma bela estreia: recebeu o Prêmio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos em 1995 e foi considerado um dos doze melhores livros africanos do século 20 por um júri na Feira Internacional do Zimbábue.

    Eu e o meu livro (e uma bagunça na mesa, mas não repare!) ()

  • A história se passa em Moçambique, no violento período pós-independência. Após dez anos de luta para se libertar do domínio de Portugal (1965-75), o país enfrentou mais 16 anos de uma sangrenta guerra civil, entre 1976 e 1992, que matou cerca de um milhão de pessoas. Outros cinco milhões de civis foram deslocados e muitos ainda sofreram amputações por minas terrestres. As coisas só se acalmaram com a assinatura do Acordo Geral de Paz de 1992. 
  • O cenário, como deu para ver, é desolador – e a história já começa provocando um nó na garganta. Apesar de tudo isso, este não é um daqueles livros que nos deixam mal. Mia Couto usa recursos do realismo mágico e da arte narrativa tradicional africana, e isso confere uma beleza sem tamanho para a obra. 
  • Se você já leu algo de Guimarães Rosa, vai encontrar algumas semelhanças em Terra Sonâmbula. Mia Couto também se vale de neologismos poéticos e trabalha bem a sonoridade das palavras em alguns trechos.
  • O livro conta duas histórias paralelamente: em primeiro lugar há o menino Muidinga e o velho Tuahir, dois sobreviventes da guerra civil que encontram abrigo em um ônibus incendiado abandonado em uma estrada de Moçambique. Mas há também a história registrada nos cadernos encontrados por Muidinga ao lado do corpo de um homem que jazia ao lado do veículo. Supostamente o diário deste homem, os “cadernos de Kindzu” narram sua busca pelos naparamas, “guerreiros tradicionais, abençoados pelos feiticeiros, que lutavam contra os fazedores da guerra”. Para Kindzu, juntar-se a eles seria a única forma de parar a guerra em seu país.

Já começou a ler? Está curtindo? Compartilhe com a gente o que está achando pelo e-mail redacaoguia@gmail.com. Ou então poste no Instagram uma foto de seu trecho favorito usando a hashtag #EstanteGE

Meu livro já está cheio de marcações para discutir com vocês na semana que vem. Dê uma olhada, abaixo, em algumas delas:

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