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A gente aprende lendo: figuras de linguagem na literatura

Confira como alguns autores da literatura brasileira as usaram na composição de suas obras

Por Paulo Montoia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 12 jun 2017, 15h27 - Publicado em 19 fev 2016, 21h08

A gente aprende lendo: figuras de linguagem na literatura
Foto: iStock

Hora de lembrar das aulas de português! As figuras de linguagem são recursos que tornam mais expressivas as mensagens. Subdividem-se em figuras de som, figuras de construção, figuras de pensamento e figuras de palavras. Veja como alguns autores da literatura brasileira as usaram na composição de suas obras:

1. Abelhas

Gotas de luz e perfume,
leves, tênues, delicadas,
Acesas no doce lume
de purpúreas alvoradas.

  •  O poeta simbolista Cruz e Souza usa sinestesia, associa palavras de uma sensação humana para descrever outra.

>> Veja os usos do dia a dia das figuras de linguagem

2. Canção

Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
— depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar.

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Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre dos meus dedos
colore as areias desertas.

  •  Cecília Meireles constrói uma metáfora (colocar o sonho em um navio) e usa sinestesias (azul que molha, cor que escorre) para reforçar a ideia de infinita perda, no livro Viagem.

>> Resumo de português: figuras de linguagem

3. A hora da estrela

“Você, Macabéa, é um cabelo na sopa. Não dá vontade de comer. Me desculpe se eu lhe ofendi, mas sou sincero. Você está ofendida?”

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  •  Clarice Lispector utiliza uma metáfora que sugere a crueza, o machismo e o universo pobre do namorado-narrador e da personagem.

4. Gente humilde

(…) São casas simples, com cadeiras na calçada
E na fachada escrito em cima que é um lar
Pela varanda, flores tristes e baldias (*)
Como a alegria que não tem onde encostar
E aí me dá uma tristeza… (…)

  •  Vinicius de Moraes e Chico Buarque de Holanda inserem uma sutil prosopopeia  – personificando as flores – na letra para a canção do compositor Garoto.

(*) Baldias = inútil, sem uso.

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Confira como alguns autores da literatura brasileira as usaram na composição de suas obras

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