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Redes sociais: verdades e mentiras

Como fake news espalhadas pela internet atingem a democracia, a credibilidade da ciência e o acesso da sociedade à informação

por Thereza Venturoli

No século 1 a.C., apoiadores de Otaviano na disputa pelo poder no Império Romano gravavam em moedas slogans maldosos e mentirosos sobre Marco Antonio e a rainha egípcia Cleópatra. No início do século 20, no Brasil, a Revolta da Vacina teve como combustível informações falsas que afirmavam que a imunização contra a varíola deixaria as pessoas com feições bovinas. Em 2012, o milionário norte-americano Donald Trump (depois presidente) acusou o então presidente, Barack Obama, de ter sido candidato ilegalmente, pois não teria nascido nos Estados Unidos (na verdade, ele nasceu no Estado do Havaí). Os três episódios são exemplos de boatos visando interferir no destino político e social de uma população em diferentes momentos da história.

Alguma semelhança com o cenário das chamadas fake news (notícias falsas) atuais? Sim. A diferença em relação aos dois primeiros é que hoje, pela internet, as informações alcançam milhões ou até bilhões de pessoas em minutos. A divulgação em massa de fatos deturpados por sites e redes sociais interfere negativamente em diferentes aspectos da vida em sociedade, corroendo a credibilidade de pessoas e instituições, comprometendo a informação e o conhecimento científico e fragilizando a democracia.

Isso poderia dizer que a chegada da internet foi negativa? Claro que não. Significou um grande avanço nas comunicações pessoais, forneceu novos meios para (re)organizar profundamente as cadeias de produção, mas trouxe também aspectos negativos (como a facilidade para disseminar fake news), outros que têm de ser melhor compreendidos (como a proteção de dados pessoais), para serem enfrentados.

Internet no mundo

internet surgiu nos Estados Unidos (EUA), no início da década de 1970, com o objetivo de proteger a comunicação militar durante a Guerra Fria, conflito político e ideológico de 1945 a 1991 entre os EUA e a então União Soviética. Na segunda metade dos anos 1980, a rede global foi estendida para uso comercial e, com a popularização dos computadores pessoais (PCs), logo se transformou no principal meio de comunicação de alcance planetário, conectando inicialmente grandes empresas, universidades e laboratórios de pesquisa.

A rede internacional não demorou a ser aberta ao cidadão, com a liberação de seu uso e a criação dos provedores, como UOL e IG. Com isso, estabeleceu novos modelos de relacionamento comercial, político e interpessoal. Hoje, pela internet nos informamos, fazemos compras, estudamos, encontramos endereços e telefones, fazemos consultas médicas, trocamos ideias e mantemos o contato com colegas de trabalho, amigos e parentes, tudo à distância. Com isso, a organização da sociedade sofreu uma mudança profunda: nossas atividades sociais deixaram de depender tanto da distância, com muitas atividades podendo ser realizadas agrupando pessoas de diferentes locais, e até de diferentes países. Em pouco tempo, a rede de computadores espalhou-se pelo mundo (veja a tabela abaixo).

 

Internet e redes sociais no mundo

Número de usuários e tempo de navegação, em contas ativas

Redes sociais

A substituição da proximidade geográfica pela compatibilidade de interesses foi reforçada – para o bem e para o mal – com a criação das redes sociais e plataformas de mensagens instantâneas, como Facebook, YouTube, Instagram e WhatsApp, que reúnem bilhões de contas e acessos no mundo inteiro. Somente o Facebook coloca em contato quase 3 bilhões de usuários no mundo.
O Brasil é um dos campeões na produção e no consumo de comunicação digital. Segundo levantamento de 2023 realizado pela agência We are social, voltada para a análise do comportamento das pessoas na internet e em comunidades online, 84% dos brasileiros navegam pela internet e 71% usam as redes sociais, proporções bem acima da média mundial. Apenas o Facebook reúne 109 milhões no Brasil. E o WhatsApp, site de relacionamento mais utilizado no Brasil, pode colocar em contato imediato cerca de 160 milhões de brasileiros com idade acima de 15 anos.
O tempo que o brasileiro dedica à internet e às redes sociais está acima da média no mundo – 50% a mais de horas diárias (veja abaixo). O exagero de horas gastas nesse mundo virtual também pode comprometer a saúde mental do internauta.

A maioria dos usuários acessa sites e redes sociais para se relacionar com amigos e familiares. No entanto, manter-se informado e compartilhar ou discutir opiniões também são motivações de peso (vejas as tabelas abaixo).

 

O que o brasileiro procura na internet

As principais razões para acessar a internet no Brasil

Redes sociais: verdades e mentiras

 

O brasileiro nas redes sociais

As principais motivações para acessar as redes de relacionamento no Brasil

 

Rodovias da desinformação

São exatamente o interesse pelas notícias e a facilidade de trocar mensagens que pavimentam o caminho para a disseminação de inverdades. As fake news circulam por sites, muitas vezes de publicações atribuídas a jornais e órgãos de imprensa que não existem, e são compartilhadas livremente na forma de textos, vídeos, fotos e memes.

As bolhas em redes sociais, reunindo apenas pessoas que pensam da mesma maneira ou tendem a acreditar em informações que confirmem as suas crenças, incrementam a força das fake news. Alimentado por altas taxas de compartilhamento, o bombardeio de mentiras confunde ou até convence uma parte das pessoas. Outra ferramenta eficaz na propagação em massa de informações falsas na internet são os softwares robôs que simulam o comportamento humano e enviam mensagens de maneira maciça.

Mais do que isso, a distribuição de informações falsas transformou-se em uma indústria organizada e de altíssima produtividade e um negócio lucrativo. As plataformas permitem que os usuários façam a monetização de suas páginas, incluindo anúncios publicitários em seus posts. Textos e vídeos que colocam em xeque notícias apuradas com seriedade, substituindo fatos com comprovação científica por crendices sem base real, atraem a atenção e aumentam o número de seguidores e, assim, aumentam a visibilidade dos anúncios. Quanto mais likes e compartilhamentos da página, maior o quinhão pago pelos anunciantes ao produtor dos posts. Nessa categoria se encaixam alguns dos chamados influenciadores digitais, que estimulam em suas páginas comportamentos, opiniões e tendências de consumo com o patrocínio de empresas ou partidos políticos.

Quem propaga e quem acredita

As mentiras veiculadas pela internet não têm pernas curtas: podem perdurar muito. A checagem de um fato e a elaboração de um texto consistente toma muito mais tempo do que a elaboração de uma falsidade ou um boato. Além disso, o formato das notícias fraudulentas, sensacionalistas e escandalosas, apela para o lado emocional de quem as recebe, buscando aumentar sua repercussão. É o mesmo princípio de uma fofoca: falar mal de alguém atrai atenção. Aplicada na internet, essa prática cria a sensação de pertencimento a um grupo e uma cultura de medo e de ódio contra grupos adversários.

Como consequência, veículos de imprensa com credibilidade e identificação clara passam a ser desacreditados por parcela significativa da população. Uma pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Reuters mostra que, na campanha presidencial de 2018, apenas 48% dos brasileiros acreditavam nas notícias apuradas pelos jornalistas. Uma observação: para a Constituição federal, o direito da população à informação está vinculada à atividade jornalística.

Há ainda o usuário que compartilha uma falsidade não porque tenha certeza da veracidade do conteúdo, mas como confirmação de sua própria opinião e como simples ataque a quem pensa diferente. Segundo um estudo da Universidade de Regina, no Canadá, apenas 24% dos entrevistados difundiram matérias verdadeiras que fossem contra as suas opiniões pessoais.

Curiosamente, apesar da ampla disseminação de mentiras, é grande o número de internautas brasileiros cientes dos riscos de acreditar em tudo o que aparece na internet. Pesquisa de 2023 do Instituto DataSenado mostra que 91% dos brasileiros concordam que as redes sociais influenciam muito a opinião das pessoas e que as notícias falsas trazem riscos para a sociedade. Mais da metade considera que é difícil nas redes sociais saber quais notícias são verdadeiras ou falsas. E 65% sabem da existência de robôs que disparam as inverdades. Por fim, 80% dos entrevistados apoiam a aprovação de uma lei de combate às fake news que circulam pelos meios digitais.

Aí entra a responsabilidade da pessoa: antes de acreditar em uma história ou reencaminhá-la, é preciso checar a sua veracidade e procedência. Caso a compartilhe sem querer, faça o desmentido para quem recebeu a notícia (veja o quadro abaixo).

Como separar o joio do trigo

Receita contra as fake news

1. Atenção para a fonte da informação: analise outras postagens do site para entender o seu propósito.

2. Para além do título: não se iluda por manchetes sensacionalistas, leia o texto completo.
3. Checagem dos autores: verifique se de fato existem e sua credibilidade.

4. Outras fontes: encontre outras notícias e fontes diversas que confirmem a informação, como instituições e sites de checagem de notícias.

5. Data da publicação: confira se a história é atual e relevante no momento.

6. Piada ou fato: a notícia pode ser uma sátira. Pesquise o site e o autor para confirmar se o texto é noticioso.

7. Mente aberta: avalie se as suas crenças estão afetando o seu julgamento sobre fatos públicos.
8. Desmentido: se você compartilhou sem querer uma fake news, publique a correção para que a mentira não seja replicada.

 

Polarização política

O peso dos sites e das plataformas de redes sociais ganhou força como indústria da mentira na segunda década dos anos 2000, seguindo a onda conservadora mundial na política e nas pautas de costumes, com a subida ao poder de líderes de direita e ultradireita.

Teve especial papel nessa ascensão a campanha de 2016 para a Presidência dos Estados Unidos, quando Donald Trump, do Partido Republicano, inaugurou o que se convencionou chamar de era da pós-verdade, espalhando notícias falsas sobre o número de manifestantes em movimentos populares nas ruas. Pior do que isso, o então candidato lançou boatos contra a sua adversária, a democrata Hillary Clinton – por exemplo, de que ela comandaria uma rede de pedofilia e venderia armas para o grupo terrorista Estado Islâmico.

No Brasil, o peso danoso das fake news ficou escancarado a partir da disputa presidencial de 2018, com a polarização política em todo o país. Dentre outras informações inverídicas, foram divulgados falsos resultados de pesquisas de opinião dos maiores e mais tradicionais institutos de pesquisa de opinião, com notícias que davam a Jair Bolsonaro suposta larga vantagem na contagem dos votos – o que, mais tarde, comprovou-se mentira. Pesquisadores e professores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) analisaram 346 notícias enganosas divulgadas entre agosto e o final do 2º turno, em outubro. O estudo destaca 57 dessas publicações, disparadas na reta final da campanha, com quase 4 milhões de compartilhamentos por mais de mil contas em redes sociais.

As mentiras ameaçam as próprias instituições de Estado. Em 2018, o processo eleitoral e os órgãos de justiça foram atacados,

particularmente com boatos sobre a insegurança das urnas eletrônicas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reagiu convidando representantes de partidos políticos, especialistas em computação e hackers a tentar adulterar o programa das urnas. Nenhuma vulnerabilidade foi encontrada.

O mal das fake news

Em uma população hiperconectada, como a brasileira, as fakes news têm efeitos nefastos também em outros aspectos da vida em sociedade, incitando o ódio ao diferente e incentivando a violência por questões científicas, religiosas ou de gênero.

Uma das áreas mais afetadas pelas inverdades é a saúde pública. Boatos sobre supostos efeitos adversos das vacinas contra a Covid-19 e a adulteração de relatórios da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a segurança da imunização fizeram com que parte da população resistisse às injeções salvadoras durante a pandemia. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), uma a cada cinco fake news que circulavam no país em 2022 traziam informações inverídicas sobre os imunizantes contra a Covid, dados estatísticos distorcidos sobre contágio, mortes e cura e promessas falsas sobre a eficácia de métodos caseiros para a prevenção da doença – tudo divulgado com a suposta (e falsa) assinatura e aval de especialistas de institutos de pesquisa científica e órgãos da saúde pública.

A falta de informação e educação da população associada a crendices aumenta, ainda, o número de famílias que se negam a vacinar crianças e adolescentes contra outras doenças, algumas já erradicadas do país, como poliomielite e sarampo. O Brasil, que era exemplo de população vacinada, com grande êxito no combate a várias doenças, assiste a ameaças de retrocesso nesse campo.

Regulação controversa

A regulamentação das atividades em plataformas digitais já existe em diversos países. A União Europeia (UE), por exemplo, definiu em 2022 regras para empresas da internet, em particular para plataformas com mais de 45 milhões de usuários. Em 2023, os países membros da UE aprovaram nova lei, estabelecendo que as empresas provedoras devem prestar conta dos algoritmos usados durante a navegação do usuário – pois eles definem muito do que a pessoa está vendo ou está tendo acesso. As multas no caso de descumprimento da lei podem chegar a 6% do faturamento global das empresas.

O Brasil já tem, desde 2014, uma lei federal que regula alguns aspectos das atividades on line, o Marco Civil da Internet, que estabelece regras básicas de proteção dos usuários, como o direito ao acesso irrestrito aos serviços das plataformas, à privacidade, à liberdade de expressão e à confidencialidade de dados pessoais e comunicações privadas. Mas apenas agora se discute uma legislação que trate detalhadamente de temas relacionados às fake news, crimes virtuais e discursos de ódio, normas que levantam muita polêmica em debates que envolvem a sociedade civil, legisladores e empresas provedoras de mídia digital, as chamadas Big techs, como a Meta (proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp) e o Google.

O Projeto de Lei 2630, de 2020, o chamado de PL das Fake News, em tramitação no Congresso Nacional, estipula regras para as atividades no mundo virtual e para a transparência das plataformas digitais. Dentre outras medidas, propõe a criminalização da divulgação de conteúdos que incitem a violência e a discriminação, coloquem em risco o estado democrático de direito e dificultem ações sanitárias em momentos de emergência de saúde pública (como o negacionismo durante a pandemia da Covid-19). O projeto também propõe que, além do usuário que fez a postagem irregular, as plataformas sejam responsabilizadas pelas ilegalidades eventualmente cometidas em seus ambientes virtuais, sendo obrigadas a conter a disseminação de conteúdos criminosos ou eliminar aqueles patrocinados ou impulsionados.

Um dos temas mais polêmicos é até que ponto o Estado pode intervir nas atividades nas redes sociais sem ferir o direito à liberdade de expressão do usuário. A manifestação do pensamento é garantida na Constituição Federal e reforçada no Marco Civil da Internet, e, por essa regra geral, qualquer usuário tem o direito a publicar opiniões sem qualquer controle legal. Mas, e quando não se trata meramente de opiniões, mas sim de informação falsas, que podem causar danos sociais? Os defensores do PL das Fake News consideram que publicações nas mídias digitais devam ser tratadas como produtos de supermercado, em que tanto o fabricante quanto a loja são responsáveis perante a lei pela integridade e segurança da mercadoria.

Já as grandes empresas alegam que não é possível monitorar tudo o que é postado nas plataformas. Além disso, para elas, seria impossível distinguir uma notícia inventada de outra, verdadeira. Segundo a Meta, falta até mesmo uma definição precisa do que é conteúdo jornalístico e do que é fofoca maldosa.

Esta discussão prossegue no Congresso Nacional, e os próximos meses podem ter vários desdobramentos.

 

Redes sociais: verdades e mentiras

Estudante de Brasília navegando com seu celular: uso tem de ser moderado, para preservar uma vida saudável e os estudos (foto de julho de 2023) (Antônio Cruz/Agência Brasil)

Viciados em internet

Como o uso abusivo das redes sociais pode comprometer a saúde

Neste ano, em que estamos nos preparando para o vestibular, o cuidado em nossa relação com as redes sociais tem de ser ainda maior do que normalmente. As redes sociais podem se tornar um vício, com sintomas tradicionais dos dependentes em drogas ou álcool. Viciados na internet são aqueles que não são se levantam de manhã antes de checar as mensagens no WhatsApp, Instagram ou Facebook, e depois repetem o gesto automaticamente ao longo do dia inteiro. Ou aqueles que se angustiam quando perdem o sinal da internet. Para estes, desligar-se do mundo virtual significa isolar-se do mundo e, pior, de um grupo de pessoas que têm o mesmo interesse e, muitas vezes, são admiradas por sua suposta vida perfeita.

As redes se tornaram vitrines do ego. Nelas, fervilham relatos (nem sempre verdadeiros) e imagens (muitas vezes retocadas com filtros) que pretendem retratar uma vida de sucesso e que oferecem ao internauta condições de mergulhar em um ambiente virtual tóxico. Segundo os psicólogos, são situações que podem disparar um “gatilho mental” associado à comparação social – “se eu não sou assim bonito, inteligente e bem relacionado, então sou inadequado”.

Quem faz as postagens, por seu lado, cuida de turbinar as fotos com filtros e esconder os cantos menos atraentes do cenário – tudo para conseguir o maior número possível de compartilhamentos e polegarzinhos para cima, mesmo que de pessoas desconhecidas. A aprovação nas redes também passou a ser medida de inclusão ou exclusão em determinado grupo.

Esse pingue-pongue de autoestima pode levar a crises de ansiedade e, nos casos mais graves, à depressão, afetando o rendimento nos estudos, o relacionamento social e o desempenho no trabalho. A psicologia até já criou um nome para identificar os transtornos causados por esse looping da internet: “Fomo” (sigla para Medo de Ficar por Fora, em inglês). Em um estudo publicado no Reino Unido pouco antes da pandemia de Covid-19, mais da metade de adolescentes disseram que seriam mais felizes sem as redes sociais. Outro estudo mostrou que meninas que gastavam mais de três horas diárias em redes sociais tinham um aumento de 75% no risco de desenvolver comportamentos autodestrutivos, como automutilação e tentativas de suicídio.

tratamento para essa dependência começa com a conscientização do próprio internauta de que deve reduzir o tempo nas redes e dar menos importância ao que nelas encontra. E pode ser adequado procurar uma psicoterapia.

A lista abaixo traz alguns sinais do vício nas redes sociais. Se você se identificar com parte deles, pode ser legal buscar ajuda (ainda mais que isso pode te atrapalhar muito a manter o foco nos estudos).

Sinais da dependência

Quando o uso da internet vira um problema

1. Checar as redes sociais é a primeira coisa que você faz ao acordar e a última que faz, antes de dormir.

2. Checar as redes sistematicamente durante o dia.

3. Necessidade de postar todos os acontecimentos do seu dia.

4. Medo de perder atualizações nas redes.

5. Necessidade de curtidas e compartilhamentos para se sentir parte de um grupo.

6. Depender da validação de conhecidos e estranhos na internet.

7. Preferir experiências virtuais a presenciais.

8. Sentir ansiedade à espera de interações na internet.

9. Não conseguir se concentrar em tarefas no mundo real.

 

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