5 pensadores contemporâneos para citar na redação do Enem
Que tal sair do óbvio, ter repertório para diferentes temas e ainda mostrar sua bagagem cultural para a banca?
Todo mundo sabe que um elemento que faz toda a diferença em uma nota da redação do Enem é o repertório cultural do candidato. A questão é que muitas pessoas acreditam que os corretores só valorizam conhecimentos mais “eruditos”, pensadores da Antiguidade ou livros clássicos da literatura repletos de palavras difíceis e rebuscadas. Não caia neste engano!
O que a banca realmente espera é que o estudante consiga pegar a sua bagagem cultural – seja de um livro da infância, uma série querida ou livros mais recentes – e consiga relacioná-la com o tema proposto. O que pode soar muito original e autoral, inclusive, é referenciar pensadores contemporâneos, que ainda estão vivos ou deixaram contribuições mais recentes para a sociedade.
O GUIA DO ESTUDANTE selecionou alguns que podem agregar muito aos seus conhecimentos para o vestibular – e para a vida. Confira abaixo:
Djamila Ribeiro
Djamila Ribeiro é uma importante filósofa, escritora e ativista brasileira, conhecida por sua atuação nas áreas de filosofia, feminismo e questões raciais. Nascida em São Paulo em 1980, ela tem se destacado na luta pela igualdade racial e pelos direitos das mulheres, especialmente das mulheres negras. Também é uma voz influente no debate sobre interseccionalidade, abordando como raça, gênero e classe se relacionam na sociedade.
Além disso, Djamila é editora e autora de diversas obras que refletem suas perspectivas sobre o feminismo negro e as desigualdades sociais. Entre suas principais, destacam-se “Quem Tem Medo de Feminismo Negro?”, um ensaio que analisa o feminismo a partir da experiência das mulheres negras, e “O Que É Racismo?”, um livro da coleção Primeiros Passos que oferece uma introdução acessível ao tema.
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Byung Chul-Han
Byung-Chul Han é um filósofo e ensaísta sul-coreano naturalizado alemão, reconhecido por suas análises críticas da sociedade contemporânea. Nascido em Seul em 1959, ele se mudou para a Alemanha na adolescência e se formou em filosofia, estudos culturais e teologia. Han é conhecido por explorar temas como a cultura da performance, a sociedade do cansaço e as implicações da tecnologia na vida cotidiana, destacando como essas questões afetam a subjetividade e as relações sociais.
Entre suas obras mais influentes estão “A Sociedade do Cansaço“, onde discute o esgotamento da individualidade na cultura da eficiência, e “A Agonia da Eros”, que analisa relações amorosas na modernidade.
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bell hooks
Nascida Gloria Jean Watkins em 1952, bell hooks foi uma autora, teórica e ativista americana, que se destacou por suas contribuições ao feminismo, à crítica racial e à cultura. Seu trabalho abrange diversos temas, incluindo educação, raça, gênero, classe e sexualidade, sempre enfatizando a importância da interseccionalidade. hooks também ficou marcada por sua abordagem acessível e engajada, buscando tornar as teorias feministas e críticas mais inclusivas e aplicáveis à vida cotidiana.
Entre suas obras estão “Ain’t I a Woman? Black Women and Feminism”, onde analisa a experiência das mulheres negras dentro do movimento feminista, e “Feminism is for Everybody”, um manifesto que busca desmistificar o feminismo e torná-lo mais compreensível para um público amplo.
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Chimamanda Adichie
Chimamanda Ngozi Adichie é uma renomada escritora e ativista nigeriana, que contribuiu para a literatura contemporânea e gerou reflexões sobre questões de identidade, gênero e política. Nascida em 15 de setembro de 1977 em Enugu, na Nigéria, Adichie se formou em comunicação e ciência política na Universidade da Nigéria e, posteriormente, conquistou um mestrado em escrita criativa na Universidade de Johns Hopkins. Sua obra é marcada pela exploração das complexidades da experiência africana e da diáspora.
Entre suas obras mais influentes estão “Half of a Yellow Sun”, que retrata a Guerra da Biafra e suas consequências, e “Americanah”, que aborda questões de raça e identidade na experiência de imigrantes nigerianos nos Estados Unidos. Adichie também se destacou por seu ensaio “Sejamos todas feministas”, que se tornou uma referência essencial no debate sobre feminismo, explorando a necessidade de uma luta inclusiva e abrangente por igualdade de gênero. Este ensaio foi adaptado em uma popular palestra TED, ampliando ainda mais seu alcance.
Gilberto Dimenstein
Jornalista, escritor e empreendedor social brasileiro, conhecido por sua atuação na área de comunicação e por seu engajamento em questões sociais e educacionais. Nascido em São Paulo em 1958, Gilberto Dimenstein começou sua carreira no jornalismo na década de 1980 e se destacou por seu trabalho em veículos renomados, como a revista “Veja” e o jornal “O Estado de S. Paulo”. Sua escrita é marcada por uma busca constante por justiça social e uma crítica às desigualdades presentes na sociedade brasileira.
Entre suas principais obras, destaca-se “A Escola e o Futuro”, que discute o papel da educação na formação de cidadãos críticos e participativos, e “A Era do Imprevisto”, onde analisa os desafios contemporâneos e a necessidade de inovação em diversas áreas da sociedade.
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Calendário Enem 2024
Inscrições: 27 de maio a 14 de junhoPagamento taxa de inscrição: 27 de maio a 19 de junhoPedido de tratamento pelo nome social: 27 de maio a 14 de junhoSolicitação de atendimento especializado: 27 de maio a 14 de junhoResultado do pedido de atendimento especializado: 17 de junhoRecurso do pedido de atendimento especializado: 17 a 21 de junhoResultado do recurso para atendimento especializado: 27 de junho- Aplicação das provas: 3 e 10 de novembro
- Divulgação do gabarito: 20 de novembro
- Divulgação do resultado: 13 de janeiro
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