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Dica infalível para o Enem: conheça o método pega-varetas

Tática consiste em responder primeiro as questões mais fáceis, economizando tempo para as resoluções mais complicadas

Por Ana Lourenço
Atualizado em 26 out 2018, 16h40 - Publicado em 19 out 2017, 11h03
(izusek/iStock)

Toda hora ouvimos falar de novas dicas para quem quer ir bem no Enem e em outros vestibulares. Vale a pena aproveitar um pouco de tudo, mas algumas estratégias são mais bem embasadas do que outras. É o caso da “pega-varetas”, como explica o professor Rodrigo Machado, do Anglo Vestibulares.

“Para ter sucesso no vestibular, precisamos de três coisas: conteúdo, equilíbrio psicológico, preparo físico e uma boa estratégia de prova”, explica o professor. A tática funciona em qualquer prova de vestibular, especialmente o Enem – que, no caso, faz sentido em relação ao sistema de pontuação da prova, a famosa teoria de resposta ao item (TRI). Esse sistema considera que um estudante que acerte mais questões fáceis do que difíceis faz mais sentido do que o contrário – afinal, se você acerta as difíceis, não há por que errar as fáceis!

Isso é o que se chama de coerência pedagógica, o que assume que o padrão de prova de um estudante comum seria vários acertos em questões fáceis, alguns acertos em questões médias e menos acertos em questões difíceis. Aos candidato s que seguem esse comportamento, o cálculo da TRI assume que não chutou, portanto, nota mais alta para ele! A estratégia pega-varetas respeita essa coerência e propõe um modo de fazer prova igualzinho ao velho jogo que dá o nome a ela.

Porém, a técnica faz completo sentido também para quem vai prestar outros vestibulares comuns que não utilizam a TRI, porque o método pega-varetas se baseia na tática de começar a prova pelas questões fáceis, depois passar para as médias e, em seguida, para as difíceis. Isso garante que você não acabe chutando, sem querer e por falta de tempo, alguma questão fácil que seria um ponto garantido caso você tivesse tido tempo de resolvê-la.

Entender o método é simples: “Imagine que você tem várias varetas espalhadas. Para pegar o maior número possível delas, você sempre vai nas que estão mais fáceis de alcançar, certo?” Do mesmo jeito é com as questões. As fáceis são as que você responde de imediato, às vezes com uma continha simples. As médias são as que você sabe o conteúdo, mas vai precisar pensar um pouco mais. As difíceis são as que você não sabe a matéria, ou sabe pouco, ou possui cálculos mais complexos.

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Mas como identificá-las no meio da prova? O professor Vinicius Haidar, coordenador do Colégio e Curso Poliedro, dá a dica. “No início da prova, leia cada questão, do começo ao fim, e faça a seguinte reflexão: ‘eu sei essa questão? Ela é fácil de resolver?’. Se for, já resolva. Se for uma questão que é relativamente simples, você sabe fazer, mas vai levar algumas contas, deixa para depois. Fazendo isso, você consegue resolver as fáceis em menos de 3 minutos, que é o tempo médio que você tem para fazer cada uma. Quando chegar no final, você vai ter olhado a prova inteira em pouco mais de uma hora. Terminando esse primeiro processo, você volta ao começo da prova e faz a mesma reflexão: resolva as que sabe, e deixe de lado as que vão levar mais tempo”, finaliza.

Veja o método passo a passo

1. Comece a prova lendo questão por questão. As que você considerar fáceis, já responda imediatamente.
2. Nas médias, marque um “M”; nas difíceis, marque um “D”, mas não as responda enquanto faz a leitura inicial da prova. Responda somente as fáceis.
3. Terminando a leitura das questões (e supondo que você respondeu somente as fáceis e marcou as difíceis e as médias), o professor estima que o tempo de prova terá passado em 1h15. Assim, você já terá “matado” as fáceis e terá bastante tempo para se dedicar às outras.
4. Comece respondendo somente as que você marcou como médias. Terminadas as médias, vá para as difíceis, que você poderá responder na última hora de prova.

Os benefícios desse método são que a sua prova respeitará a coerência exigida no exame: você terá mais acertos de questões fáceis e médias, o que fará sua nota subir. Da mesma forma, evite ao máximo responder às questões na ordem. Se você acabar tendo que chutar nas últimas 15 ou 20, corre o risco de passar por questões fáceis que você faria se tivesse tempo.

O professor Rodrigo também recomenda que, se realmente for preciso recorrer ao chute, que o faça com inteligência. “Dê uma lida nas alternativas, especialmente se a questão for muito difícil e você não tiver ideia de como respondê-la. Às vezes tem alguma resposta muito absurda que você já pode descartar, o que aumenta a chance de o chute ser certeiro”, explicou.

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