Das mais de 2,6 milhões de redações entregues no Enem 2020, 6,85% atingiram nota igual ou superior a 900, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O percentual cresceu em relação à edição anterior, de 2019, quando 6,7% dos participantes alcançaram esse resultado.
Mesmo com o crescimento, o percentual de notas mais altas de redação é menor entre os candidatos que se declaram indígenas, pretos e pardos, e é mais expressivo entre participantes que se declaram brancos ou que não declararam a raça.
Em 2020, 14.159 candidatos indígenas fizeram a prova de redação. Entre eles, 282 (1,99% em relação ao total) tiveram nota igual ou superior a 900. Em comparação com o Enem de 2019, a porcentagem das notas mais altas teve aumento de 0,71 ponto percentual.
Já entre candidatos declarados pretos, 324.688 fizeram a redação do Enem 2020 e 11.811 deles (3,63%) tiveram nota acima de 900 – um crescimento de 1,23 ponto percentual em relação ao Enem 2019.
No grupo de candidatos que se declararam pardos no Enem 2020, 1.206.123 fizeram a redação e 62.197 deles (5,15%) tiraram acima de 900 na redação, representando um crescimento de 1,74 p.p. no grupo de notas mais altas em comparação com 2019.
Dos 59.466 participantes que se declararam amarelos na prova de redação do Enem 2020, 3.907 (6,57%) tiveram nota igual ou superior a 900 – um aumento de 2,25 p.p. em relação à edição anterior.
Entre 1.019.144 de candidatos brancos que fizeram a redação do Enem 2020, 101.187 (9,92%) tiraram no mínimo 900. Na comparação com 2019, houve aumento de 3,22 p.p.
No Enem 2020, 51.356 candidatos que não declararam raça fizeram a redação. Entre eles, 3.989 (7,76%) tiraram nota igual ou acima de 900, apresentando uma alta de 2,50 p.p. em relação ao Enem 2019.
Redações entregues
No total, foram entregues 2.674.936 redações em 2020, representando uma queda de 29,2% no total de provas entregues em relação a 2019 quando foram entregues 3.779.455 textos.
A maior redução ocorreu entre candidatos que se declararam indígenas (queda de 34,4%), seguidos pelos candidatos amarelos (-31,2%), os que não declararam raça (-30,9%), os pardos (-29,9%), pretos (-29,8%) e brancos (-27%).
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