O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reconheceu nesta quarta-feira (8) que a estudante Jaqueline Chen foi desclassificada por engano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. Ela havia feito a prova na cidade de São Paulo e foi confundida com uma candidata de mesmo nome que divulgou uma imagem do exame em redes sociais durante a prova, no sábado (4).
Mercadante ligou para a casa da candidata de São Paulo e assegurou que ela poderá fazer a prova novamente em dezembro, quando o Enem 2012 será aplicado em unidades prisionais e socioeducativas.
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Jacqueline quer fazer o curso de Arquitetura na Universidade Presbiteriana Mackenzie e iria usar o Enem para ajudar na nota. A mãe da aluna, no entanto, afirma que a filha está abalada após o ocorrido e está com dificuldades para focar nos estudos, em meio a uma maratona de vestibulares que ela ainda prestaria: Fuvest, Unicamp e Unesp, que acontecem nos próximos domingos.
A aluna que de fato postou imagem da prova é de Mogi das Cruzes (SP) e foi eliminada no domingo (4), quando o MEC identificou o problema.
Ao todo, foram eliminados 65 alunos que postaram imagens digitais nos dois dias de prova. Foram 37 no primeiro e 28 no segundo.
Monitoramente de redes sociais
O MEC montou um esquema de vigilância para monitorar as redes sociais a procura de possíveis imagens da prova postadas durante o Enem. A prática é proibida e está explicita no edital do exame, que não permite o uso de aparelhos eletrônicos durante a prova.
Durante os dois dias do Enem, mais de 60 candidatos foram eliminados do Enem por postar imagens nas redes sociais durante a prova. O edital ainda prevê, que o participante deve guardar, antes do início da prova, na embalagem porta-objetos fornecida pelo aplicador de provas, itens como telefone celular desligado, outros equipamentos eletrônicos, também desligados, e demais objetos não permitidos.
*Com informações do jornal O Estado de S. Paulo e da Agência Brasil
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