O relatório divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) nesta quarta-feira, 18, aponta que quase metade dos candidatos eliminados não cumpriram a mesma exigência: indicar corretamente o tipo (cor) da prova e reescrever a frase que constava na capa do caderno.
Criado para auxiliar a identificação do caderno recebido, o critério foi a causa da eliminação em 44,35% dos casos. A posse de objetos estranhos ao exame como lápis, canetas fabricadas em materiais não transparentes, lapiseiras, borrachas, anotações e publicações impressas representou 19,77% das desclassificações.
O terceiro caso mais recorrente, responsável por 9,10% dos eliminados, foi de candidatos que se ausentaram da sala sem acompanhamento de um aplicador, ou ainda, que abandonaram o exame antes do tempo mínimo de permanência (duas horas). A posse de equipamentos eletrônicos e de comunicação eliminou 7,41% dos candidatos.
Redações anuladas
Mais de 291 mil candidatos tiveram as redações anuladas ou receberam nota zero. A maioria das eliminações (cerca de 46 mil) – se deu por fuga ao tema. O segundo motivo mais frequente foi chamado pelo MEC de “parte desconectada”. Os mais de 13 mil casos enquadrados nessa categoria continham trechos não ligados ao restante do texto ou da proposta.
A cópia de textos presentes na coletânea eliminou mais de 8 mil candidatos, e mais de 7 mil apresentaram “texto insuficiente” – 7 linhas ou menos. Quase 5 mil redações foram anuladas por desrespeitarem os direitos humanos.
O relatório do Inep, em que constam estas e outras informações, pode ser consultado neste link.