O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para candidatos privados de liberdade foi adiado, conforme edital publicado nesta sexta-feira (4) pelo Ministério da Educação (MEC). A nova aplicação será feita nos dias 13 e 14 de dezembro nas unidades prisionais e socioeducativas.
Participam das provas os estudantes indicados pelas instituições que firmaram termo de adesão, responsabilidades e compromissos com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão vinculado ao Ministério Educação responsável pela organização do exame.
Os responsáveis terão acesso aos resultados e a eles caberá divulgar aos inscritos as informações relativas às provas, bem como encaminhá-los ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e outros programas.
Na edição de 2015, foi de 45.582 o número de inscritos com algum tipo de restrição de liberdade. Este ano, o Inep registrou 54.347 inscrições para as provas, que serão aplicadas em 1.290 unidades prisionais de todo o país.
O exame possui o mesmo formato do tradicional: no primeiro dia, os candidatos farão as provas de ciências humanas e suas tecnologias (história, geografia, filosofia e sociologia) e de ciências da natureza e suas tecnologias (química, física e biologia), com duração total de 4h30. No segundo dia, serão avaliados os conhecimentos em linguagens, códigos e suas tecnologias (língua portuguesa, literatura, língua estrangeira, artes, educação física), redação e matemática, com duração total de 5h30.
A chegada às salas onde as provas serão aplicadas deverá ser às 12h15, no primeiro dia de testes; e às 13h15, no segundo dia. De acordo com o edital, a diferença de horários se deve à necessidade de preencher um questionário socioeconômico no primeiro dia. O início das provas será às 13h30.