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Conheça os principais termos usados na filosofia e o seu significado

por Guia do Estudante Atualizado em 18 ago 2017, 15h59 - Publicado em
15 ago 2017
18h44

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Adventício

Do latim, “que vem de fora”. Na filosofia cartesiana, indica ideias provenientes dos sentidos.

Aforismo

Do grego, aphorismós, definição. Originalmente, utilizada para exprimir um pensamento filosófico de forma concisa. Nietzsche utiliza-se do aforismo para ressaltar o lado questionador e sugestivo de seu pensamento.

Alienação

Do latim, “não pertence a si”. É quando um indivíduo, por motivos diversos, passa a não ser dono de si próprio. O termo possui vários significados, dependendo do filósofo em questão. Em Marx, quando o homem vende sua força de trabalho, por exemplo, torna-se alienado, perdendo o controle de seu potencial de transformar a natureza.

Apeiron

Termo grego que, na filosofia de Aximandro, indica aquilo que é “indeterminado” ou “infinito”.

Apolíneo

Em Nietzsche, o “espírito apolíneo”, derivado de Apolo, severo deus da ordem e do equilíbrio, representa a razão, a luz, a harmonia e o equilíbrio. Para Nietzsche, o excesso de espírito apolíneo trouxe uma debilitação da própria vida. É o oposto do espírito “dionisíaco”.

Apologética

Do grego, apologetikós, defesa. No cristianismo, a teologia apologética é aquela que defende o cristianismo contra seus ataques.

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Aporia

Do grego, aporetikós, insolúvel. Em Platão, temos uma aporia quando o diálogo termina sem solução final.

A Posteriori

Do latim, refere-se àquilo que é conhecido em razão da experiência.

A Priori

Do latim, refere-se àquilo que é independente da experiência. Na filosofia kantiana, os a priori são, por exemplo, as intuições do espaço e do tempo e as categorias e ideias.

Arquétipo

Do grego, archétypon, o tipo original. O termo representa, na psicologia de Jung, uma tendência instintiva do homem (tão instintiva quanto o impulso das aves para fazer seus ninhos), anterior à experiência (a priori). Tais arquétipos exprimem-se nos mitos, lendas, nos sonhos ou na arte, por exemplo.

Ascetismo

Do grego, askesis, exercício. Originalmente é uma maneira de viver típica dos monges medievais, que preconizam a renúncia das paixões e dos desejos do corpo para pautar-se no desenvolvimento espiritual. Nos dias de hoje, é utilizado para designar qualquer vida de privações.

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Ataraxia

Termo grego que designa um estado imperturbável, típico de um ser que obtém a paz de espírito.

Aufklärung

Palavra alemã utilizada por Kant como sinônimo de Esclarecimento ou Iluminismo.

Autonomia

Originalmente, a palavra designa “nomear-se a si mesmo” e indica alguma forma de determinação. Ao longo da história, os filósofos divergem sobre a maneira de obter autonomia: alguns, por exemplo, valorizam a importância da liberdade política, ao passo que outros dão maior ênfase à autonomia financeira ou intelectual. O oposto de autonomia é heteronomia.

Caos

Do grego, káos, abrir-se. O termo provém da Teogonia de Hesíodo e foi utilizado para nomear o estado inicial da matéria indiferenciada, antes da ordem dos elementos universais.

Cartesianismo

Referente ao pensamento do filósofo René Descartes (1596-1650). Dependendo do contexto, o termo pode referir-se a várias atitudes ou a métodos associados ao filósofo. Ele pode ser utilizado: a) como sinônimo de uma atitude inatista, isto é, que considera a existência de ideias anteriores à experiência; b) para simbolizar a dúvida metódica, a qual, para Descartes, era a maneira de chegarmos à Verdade; c) em referência ao racionalismo e à crença na existência de um indivíduo pensante; d) para lembrar-se da noção de que o homem é uma máquina.

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Catarse

Do grego, katharsis, purificação. Em Aristóteles, designa a purificação das paixões por meio da arte, sobretudo a tragédia.

Ceticismo

Do grego, skeptikós, o investigador. Na Grécia, designa uma posição segundo a qual o homem deve suspender o juízo sobre as coisas.

Cinismo

Do grego, kynikós, como um cão. Na Grécia, representa uma posição segundo a qual a paz advém do desprezo às convenções sociais.

Cogito Ergo Sum

Do latim, “penso, logo existo”. Para Descartes, a existência do pensamento (o cogito) é indicativo da existência de um sujeito que pensa.

Contrato Social

Ideia básica da filosofia política moderna, segundo a qual a sociedade surge a partir de um pacto entre os cidadãos.

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Cosmo

Do grego, cosmos, palavra que pode significar “ordem”, “universo” ou “beleza”. A cosmologia é o conhecimento que pensa as origens ou propriedades do universo.

Criticismo

O termo designa o setor do pensamento de Kant que se pergunta “o que posso conhecer?”, ou seja, quais condições e limites de nossa razão. Ele mostra, em seu criticismo, que é impossível conhecer a coisa em si, mas apenas o que nosso pensamento é capaz de conhecer.

Darwinismo Social

Trata-se de um pensamento racista que é um desvirtuamento do pensamento original de Darwin. O darwinismo social aplica as notáveis ideias desse biólogo às sociedades humanas, defendendo que a humanidade é dividida em raças (o que sabemos hoje ser falso) e que há raças superiores e inferiores. O domínio de uma civilização ou classe social sobre outra seria uma questão de “sobrevivência do mais apto”.

Dedução

Operação lógica que busca conclusões a partir de uma ou várias proposições.

Deísmo

Concepção filosófica que acredita numa religião natural e conforme a razão, isto é, que não aceita dogmas ou igrejas estabelecidas.

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Dialética

Do grego dialektike, discussão. Em Platão, representa o diálogo, que é fundamental para a alma se elevar do mundo sensível ao mundo inteligível. Em Hegel, é um movimento que supera uma contradição. Apesar de Hegel nunca utilizar esses termos, no ensino médio se ensina a dialética hegeliana de maneira didática a partir dos termos “tese”, “antítese” e “síntese”: um momento opõe-se ao anterior e o nega, superando suas contradições. Em Marx e Engels, a realidade concreta é dialética: em vez de a realidade ser estável, numa unidade indiferenciada, ela é um processo de transformação progressiva e constante, tanto evolucionária como revolucionária, e, em suas transformações, dá origem à novidade. Como diria Hegel: “A compreensão dos contrários em sua unidade ou do positivo no negativo”.

Dionisíaco

Derivado do deus Dionísio, em Nietzsche representa a proximidade da natureza e suas forças vitais, a alegria, o excesso, ou seja, o “espírito dionisíaco”, a própria pulsão da vida. É o oposto do “espírito apolíneo”.

Dogma

Pensamento transmitido de maneira impositiva, sem submeter-se à discussão ou experimentação. Na teologia, o dogma indica uma verdade transmitida, por exemplo, pelas Sagradas Escrituras ou pela Tradição.

Ecletismo

Do grego eklegein, esconder. Em filosofia, o ecletismo é um método ou atitude de criar um sistema filosófico a partir de elementos de vários sistemas distintos.

Empirismo

Do grego empeirikós, médico que trabalha a partir da experiência. Partindo da máxima aristotélica segundo a qual “não há nada no intelecto que não estivesse antes nos sentidos”, é uma corrente filosófica que acredita que todo conhecimento filosófico provém da experiência sensível.

Epicurismo

Pensamento grego oriundo de Epicuro, segundo o qual a paz é obtida a partir da busca pelo prazer (hedoné). O prazer, nesse contexto, simboliza a ausência de dor, e não a busca pela satisfação de desejos de forma desenfreada, o que poderia trazer dores ainda maiores.

Epistemologia

De episteme, ciência, logos, discurso racional. A epistemologia – palavra frequentemente empregada como sinônimo de filosofia da ciência ou teoria do conhecimento – investiga as próprias ciências, criticando seu conhecimento científico, sua filosofia e mesmo sua história. Ela pensa a teoria geral do conhecimento (ou gnoseologia) e a gênese e a estruturação das ciências. Quando falamos de racionalismo, empirismo, do aprendizado das crianças, estamos falando de epistemologia.

Epoché

Em grego, significa a suspensão do juízo, método para obter paz.

Erística

De Eris, a deusa da discórdia. É a arte da disputa, desenvolvida pelos sofistas. No sentido pejorativo, é a argumentação que visa à vitória contra o adversário.

Escolástica

Termo que significa “pensamento da escola”, representa o pensamento difundido nas universidades europeias a partir da Baixa Idade Média. Em Santo Tomás de Aquino, é caracterizada pela tentativa de conciliar o pensamento aristotélico com a tradição cristã. A escolástica, cabe frisar, sobreviveu em muitas universidades após ser criticada pelos humanistas e protestantes.

Esotérico

Do grego esoterilvos, do interior. Na Grécia, era o ensino ministrado nas escolas gregas. Atualmente, o termo é utilizado para designar o ensinamento ou doutrina secretos.

Estética

Do grego aisthetikós, sensações. O termo foi criado pelo filósofo alemão Alexander Gottlieb Baumgarten (1714-1762) para nomear a ciência que estuda a beleza, aquilo que agrada aos sentidos. Atualmente, existem várias correntes que pensam a estética e muitas noções sobre o que é o belo, a arte e o agradável.

Estoicismo

Corrente filosófica grega que prega um equilíbrio entre o homem e o cosmo, com a finalidade de obter a paz de espírito, um estado no qual o homem não é afetado pelos problemas da vida.

Ética

Do grego ethikós, casa comum ou aquilo que diz respeito aos costumes. Ramo da filosofia que reflete sobre os problemas fundamentais da moral e sobre as regras de conduta universalmente válidas. Diferentemente da moral, a ética busca elaborar uma reflexão sobre as razões de desejar a justiça e a harmonia e sobre os meios de alcançá-las. A moral, pelo contrário, relaciona-se mais a um conjunto de regras destinadas a assegurar uma vida comum harmônica.

Eudaimonia

Traduzido como felicidade, a origem da palavra representa “ser governado com um bom gênio” ou “bom demônio”. O daímôn era uma entidade na filosofia grega.

Existencialismo

Corrente filosófica cuja proposição máxima é “a existência precede a essência” (Jean-Paul Sartre). Não existindo uma essência humana, cabe ao homem construir-se pelas suas escolhas.

Exotérico

Oposto de esotérico, eram os ensinamentos que, na Grécia antiga, eram ministrados ao público, e não apenas aos alunos da escola.

Fatalismo

Do latim fatum, destino. É uma doutrina que acredita existir um destino ou necessidade de que os homens não podem escapar.

Filosofia

Philo significa amor ou amizade e Sophia, conhecimento. A filosofia, em sua origem, representa o amor ao conhecimento. Historicamente, entretanto, a palavra sofreu várias transformações. Frequentemente, era utilizada para designar a totalidade do saber. Atualmente, pode designar muitas coisas. Por exemplo, significa tanto uma reflexão sobre um campo do saber (filosofia do direito, filosofia da matemática, filosofia da ciência, filosofia da arte etc.), quanto um campo do saber universitário que se dedica ao estudo da história da filosofia.

Forma

Em Aristóteles, é o princípio de determinação da matéria, isto é, aquilo que a torna “definível”, faz sê-la o que é.

Genealogia

Designa a origem (gene) de determinada ideia, como faz Nietzsche em A Genealogia da Moral, quando questiona a origem de nossos valores morais. Michel Foucault retoma o método de Nietzsche para investigar a origem de nossos conceitos e discursos.

Hedonismo

De hedoné, que significa prazer, é um nome dado a diversas doutrinas que colocam o prazer como um princípio máximo da vida humana. Pode ser associado tanto à escola epicurista, que prega a busca por prazeres moderados e bons em longo prazo, quanto a um pensamento egocêntrico, preocupado com a satisfação individual.

Helenístico

Refere-se à influência da cultura grega (helênica) no Oriente (Egito, Síria, Pérsia, Mesopotâmia) na Antiguidade, período iniciado pelas conquistas de Alexandre, o Grande (333-323 a.C.) e que se estende até o fechamento das escolas de filosofia no Império Bizantino pelo imperador Justiniano (525 d.C.).

Heresia

Do grego hairesis, escolher. É o pensamento que se opõe aos ensinamentos oficiais de uma Igreja.

Holismo

Do grego holos, totalidade. É um pensamento que, em vez de considerar o todo como soma das partes, o enxerga como uma unidade, de forma que as partes só podem ser compreendidas a partir do todo.

Humanismo

Movimento intelectual renascentista que se esforça por defender o homem, a razão e o espírito crítico contra a escolástica. Nas universidades renascentistas, os humanistas eram aqueles que valorizavam uma sólida cultura clássica. Na contemporaneidade, os humanistas são aqueles que acreditam que o homem fabrica a si mesmo.

Idealismo

Usualmente, significa uma ausência de compromisso com o mundo concreto. Em filosofia, o idealismo compreende diversas correntes que têm em comum a interpretação da realidade a partir dos ideais. O idealismo radical leva ao solipsismo, isto é, a crença de que todo o mundo não passa de uma criação de nossa mente.

Inatismo

Crença de que certos pensamentos são inatos, isto é, pertencem à natureza humana. A ideia de reminiscência de Platão é uma forma clássica de inatismo, pois acredita que a alma carrega ideias do mundo inteligível, isto é, do mundo das ideias, que é acessível apenas pelo conhecimento, e não pelos sentidos (mundo sensível). Em Descartes, as ideias inatas são a base de sua teoria do conhecimento.

Indução

Uma forma de raciocínio que se processa a partir da observação, movimentando-se do particular ao geral.

Inefável

Aquilo que não pode ser expresso em palavras.

Lógica

Estudo dos princípios e estruturas relativos à argumentação válida.

Logos

Termo fundamental da filosofia antiga, que pode significar razão, palavra ou discurso racional.

Maiêutica

Do grego maieutiké, trabalho de parto. Sócrates afirma que, se sua mãe era parteira de crianças, o filósofo era parteiro de ideias: a maiêutica seria o trabalho filosófico de despertar nos homens o pensamento, de maneira que eles são levados a reconhecer a própria ignorância.

Materialismo

Diversas correntes de pensamento que têm em comum a crença de que o mundo material é anterior e independente de qualquer consciência. Os materialistas mais radicais chegam, inclusive, a reduzir a consciência à matéria.

Metafísica

Significa “além da física”, isto é, “além da natureza”, já que physis quer dizer “natureza”. Metafísica é a pretensão do conhecimento de ultrapassar o campo da experiência possível, da aparência das coisas, para entender aquilo que se oculta. No mundo clássico e medieval, a metafísica é o campo da filosofia que investiga as causas gerais e a essência do Ser, o ser humano em seu aspecto geral – e não suas particularidades –, e investiga também tudo o que diz respeito ao divino. É Kant quem impõe limites à metafísica, ao mostrar que a razão coloca para si questões que não podem ser respondidas.

Mitologia

Conjunto de mitos de uma determinada tradição. Geralmente, são criações coletivas, transmitidas oralmente e de origem cronológica indeterminada, recorrendo ao mistério e ao sobrenatural para explicar a realidade. No mundo contemporâneo, a palavra “mitologia” costuma ser associada ao erro ou ao engano.

Moral

Do latim moralis, costumes. São os costumes, valores e normas de uma sociedade ou cultura, diferente da ética, que considera a ação humana em seu sentido mais abstrato e reflexivo.

Niilismo

Do latim nihil, nada. Em Nietzsche, designa a crença de que os valores ocidentais (progresso, Deus, ciência, razão) representam a decadência da Europa, pois seriam a própria consagração do nada. O niilismo de Nietzsche nos leva a defender valores que afirmem a vida.

Nominalismo

Corrente filosófica que se origina na Idade Média, com Guilherme de Ockham, e cuja proposição básica é a crença de que as ideias ou conceitos universais não possuem existência real. Pelo contrário, não passam de nomes.

Númeno

Em Kant, significa a “coisa em si”, a realidade em si mesma, e não a realidade para nós, isto é, concebida a partir do que nossa mente é capaz de pensar.

Ontologia

Designa o estudo de uma questão fundamental da metafísica, a questão do “ser”. Alguns autores colocam a ontologia como parte da metafísica, enquanto outros a colocam como equivalente a ela.

Ortodoxia

Vem de orto, que significa correto, e doxa, que significa opinião. A ortodoxia é a forma como uma concepção religiosa, política ou filosófica é considerada correta.

Patrística

Termo que designa a filosofia dos “pais” da Igreja Católica, os apologetas, cujo principal expoente é Santo Agostinho. A Patrística representa a formação da base filosófica da doutrina cristã, sendo dominante entre o fim do Império Romano e o advento da Escolástica.

Peripatética

Do grego peripatetikós, caminhar. Remete à tradição segundo a qual Aristóteles ensinava filosofia enquanto caminhava em seu Liceu.

Praxis

Em Marx, designa a maneira pela qual o homem, ao transformar a natureza pelo seu trabalho, também transforma a si mesmo.

Racionalismo

Corrente filosófica que, privilegiando a razão como fonte de todo conhecimento possível, nos séculos XVII e XVIII se opôs ao empirismo ao pensar que o conhecimento não deriva totalmente da experiência, existindo, de acordo com Descartes, ideias inatas que, sendo a priori, dispensam as sensações.

Razão

Segundo Descartes, trata-se da “capacidade de bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso, que é o que propriamente se denomina o bom senso ou razão, e é naturalmente igual em todos os homens”.

Sofisma

Raciocínio incorreto ou enganador, que produz uma ilusão de verdade. O nome deriva dos sofistas, professores de filosofia da Grécia antiga, muito criticados por Sócrates.

Super-homem

Em alemão, Ubermensch: designa, em Nietzsche, o homem superior, livre de todo medo e ressentimento, que não procura além das estrelas uma razão para viver, que se supera a si mesmo e vive de acordo com sua liberdade e potência.

Tábula rasa

Expressão utilizada por John Locke para se opor ao inatismo, defendendo que todo conhecimento humano provém da experiência.

Transcendental

Em Kant, a filosofia transcendental é aquela que se ocupa com as condições de possibilidade de conhecimento, isto é, do que é possível à razão conhecer. A Revolução Copernicana de Kant ocorre, justamente, quando a filosofia passa a se ocupar com as possibilidades da razão.

Utilitarismo

Doutrina filosófica que, segundo o filósofo britânico Stuart Mill (1806-1873), defende a ideia de que “as ações são boas quando tendem a promover a felicidade, más quando tendem a promover o oposto da felicidade”.

Utopia

Termo criado pelo britânico Thomas Morus (1478-1535) em 1516, que significa o “não lugar”. Na obra de Morus, utopia designa uma ilha perfeita onde todos viveriam felizes. Atualmente, o termo designa o projeto de uma sociedade ideal e perfeita. No sentido negativo, utopia é algo irreal, fantasioso. No sentido positivo, a utopia é entendida como aquilo que nos move: mesmo que a perfeição não seja atingida, é preciso buscá-la e tê-la em vista para que exista progresso ou mudança.

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