9 duras verdades que todo estudante precisa encarar (mais cedo ou mais tarde)
Nem tudo são flores no caminho até a aprovação do vestibular... Mas o importante é saber onde pisa

Estudar para o vestibular costuma ser vendido como um processo linear: você escolhe a carreira, traça um cronograma, estuda com foco, passa na prova e começa a faculdade dos sonhos. Só que quem já entrou nessa jornada sabe que a realidade não funciona tão bonitinha assim. O vestibular é um desafio. Exige planejamento, foco e estratégia, mas também exige, e talvez principalmente, sinceridade. Sinceridade para reconhecer limites, para recalcular rotas e para saber que a aprovação mais importante é aquela que você dá a si mesmo, todos os dias.
Muitas vezes, o que mais machuca não é o cansaço, mas o confronto com certas verdades que ninguém fala. Por pior que sejam, elas não devem ser encaradas como inimigas, mas, sim, bússolas. Com elas em mãos, você segue firme, já sabendo que algumas coisas podem não sair como pensávamos.
Por isso, o GUIA DO ESTUDANTE reuniu 9 verdades duras que todo vestibulando precisa estar preparado para encarar. Saber disso agora pode poupar muitos perrengues lá na frente, acredite! Não é sobre desanimar, mas sobre encarar a realidade com mais inteligência emocional.
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1. Você pode não passar de primeira, e isso não te faz menos capaz
É difícil aceitar, mas a aprovação nem sempre vem logo no primeiro ano de estudos. Às vezes, são necessários dois, três anos ou mais até conquistar a vaga sonhada – especialmente em cursos mais concorridos, como Medicina e Direito. Isso não significa, porém, que você falhou. Significa que o processo é complexo e, muitas vezes, desigual. O tempo da aprovação não define seu valor, e sim a sua constância, esforço e capacidade de aprender com os erros.
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2. Você vai ter que abrir mão de algumas coisas
Aquele tempo no celular, a série nova que lançou, o rolê de sexta, o feriadão com a galera… Em algum momento, tudo isso vai ser posto na balança. Estudar para o vestibular exige tempo e energia, e sim, você vai precisar priorizar. Ninguém está dizendo que é preciso abrir mão da vida, mas saber que equilíbrio envolve, sim, sacrifícios pontuais. Se tudo continua igual, nada muda.
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3. Você pode descobrir que não quer mais o curso que escolheu
E o Guia te garante: isso não é o fim do mundo. Muita gente idealiza uma profissão e só percebe que não era bem aquilo no meio do caminho: às vezes, antes de passar, às vezes, depois de entrar na faculdade. Se isso acontecer, não se sinta perdido ou envergonhado. O autoconhecimento também é parte do processo. Reavaliar suas escolhas é sinal de maturidade, não de fracasso.
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4. Talvez estudar em outra cidade não seja para você – e tudo bem
Muita gente idealiza sair de casa e viver a vida universitária em uma cidade nova. Mas, na prática, estudar longe de casa envolve mais do que independência: tem o custo de vida, a saudade da família e amigos, a adaptação e o peso emocional de estar sozinho. E nem todo mundo está pronto para isso ao 16, 17, 18 anos. Não se culpe se perceber que precisa ficar mais perto da sua rede de apoio.
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5. A faculdade dos seus sonhos pode não ser viável agora
Não dá para ignorar a realidade de cada um. Às vezes, o custo de um cursinho, a distância de uma federal, ou até mesmo as condições emocionais podem tornar a faculdade dos sonhos em algo inacessível no momento. Isso não significa que você está desistindo do sonho, apenas que talvez precise ajustá-lo temporariamente.
6. Fazer vários anos de cursinho pode te esgotar
Repetir o cursinho por vários anos seguidos pode virar um ciclo cansativo e frustrante. A pressão aumenta, a autoestima diminui e o desgaste emocional vira rotina. É preciso ter coragem para dizer “chega” quando for a hora. E, novamente, isso não significa desistir, mas redirecionar. Entrar em outro curso, tentar uma particular ou buscar outras formas de qualificação pode ser mais saudável (e estratégico).
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7. Você não vai conseguir estudar bem todos os dias
Nem todo dia vai ser produtivo. Vai ter semana ruim, dia em que nada entra na cabeça, crise de ansiedade, cansaço sem explicação. Isso é absolutamente normal! Idealizar uma rotina perfeita só aumenta a frustração. Aprenda a aceitar os altos e baixos, fazer pausas quando necessário e seguir em frente. Lembre-se sempre: a constância vale mais do que a perfeição.
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8. Sua saúde mental é mais importante que qualquer prova
Pressão, comparação, medo do futuro… Tudo isso afeta a cabeça de quem está no vestibular. Mas nada, absolutamente nada, justifica colocar sua saúde mental em risco. Se você estiver ansioso, desmotivado ou sentindo que não dá mais conta, peça ajuda. Um terapeuta, um professor ou alguém de confiança pode te ajudar a reorganizar o caminho.
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9. Você pode mudar de planos (e isso não anula quem você é)
A vida muda. Você muda. E com isso, seus planos também podem mudar. Talvez você perceba que quer outro curso. Talvez opte por começar a trabalhar agora e estudar depois. Talvez descubra que existe outro caminho mais feliz ou mais viável. Nenhum desses cenários apaga o esforço que você fez. Toda caminhada ensina algo, mesmo que o destino final mude.
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