Conheça o positivismo, movimento filosófico por trás da bandeira do Brasil
Saiba como nasceu um dos maiores símbolos nacionais e sua relação com essa corrente filosófica do século 19
 
							19 de novembro é o Dia da Bandeira. Você sabe como ela foi criada? O que significa seus símbolos? Sabia que ela está associada a uma das correntes filosóficas mais famosas do século 19, o Positivismo?
A bandeira do Brasil nasceu em 19 de novembro de 1889, logo após a Proclamação da República. “O novo regime desejava um símbolo que rompesse com os emblemas do Império, mas que ainda preservasse alguns elementos históricos, como as cores verde e amarela”, conta Ana Paula Aguiar, autora de filosofia e professora de história, sociologia e atualidades do Sistema de Ensino pH.
Ah, então o verde representa as florestas e o amarelo, o ouro brasileiro? Segundo a professora, não. “As cores têm origem na bandeira imperial: o verde representa a Casa de Bragança, família de Dom Pedro I, e o amarelo remete à Casa de Habsburgo, de sua esposa Leopoldina”, desmistifica Ana. Já a esfera azul no centro retrata o céu do Rio de Janeiro na manhã da proclamação, com as estrelas representando os estados e o Distrito Federal.
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O lema da bandeira e o Positivismo
A faixa branca da bandeira, com o lema “Ordem e Progresso”, é inspirada no Positivismo, doutrina proposta pelo filósofo francês Auguste Comte, baseada na ideia de que o desenvolvimento humano se daria por meio da ciência e da ordem social. Comte pregava: “O Amor por princípio, a Ordem por base e o Progresso por fim”.
O político e militar Benjamin Constant – um dos articuladores da Proclamação da República e positivista convicto – foi o responsável por sugerir que a bandeira da nova república trouxesse o lema “Ordem e Progresso”. “Constant acreditava que esse pensamento representaria os valores centrais da política republicana e expressaria o desejo de um governo baseado na razão e na ciência”, ressalta a professora.
Raimundo Teixeira Mendes, também positivista, foi quem concebeu o projeto da bandeira. Já a responsabilidade de desenhá-la foi confiada ao pintor Décio Vilares, com colaboração de Miguel Lemos e Manuel Pereira Reis, intelectuais atuantes no projeto republicano.
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Imitando os Estados Unidos?
Uma curiosidade: sabia que, por alguns dias, logo que a república foi proclamada, o Brasil chegou a adotar uma bandeira que basicamente era igual a dos Estados Unidos? Só as cores eram diferentes. Enquanto a norte-americana era vermelha e branca, a brasileira era verde e amarela. Em poucos dias, ela foi substituída pela bandeira que conhecemos hoje.
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