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O que você precisa saber antes de ir estudar na Austrália

Para incentivar a internacionalização, a cada ano o governo australiano investe mais de US$ 200 milhões em bolsas de estudos para estrangeiros

Por da redação
Atualizado em 7 Maio 2019, 18h37 - Publicado em 6 jun 2018, 16h34

Quem pensa em estudar no exterior precisa, antes de tudo, fazer uma pesquisa extensa sobre os países onde poderá vir a morar. Para ajudar você nessa tarefa, o Guia do Estudante traz esta série de conteúdos em parceria com a Cambridge Assessment English, departamento sem fins lucrativos da Universidade de Cambridge especializado em certificações e avaliação da língua inglesa. O país da vez é a Austrália.

País dos cangurus, das paisagens paradisíacas e da conservação da vida selvagem, a multicultural Austrália é um dos 10 destinos preferidos dos brasileiros quando o assunto é estudar no exterior, de acordo com levantamento da Associação das Agências de Intercâmbio (Belta) em 2017.

O país tem vivido um momento próspero contínuo ao longo das últimas três décadas, revelando-se uma economia confiável e com um dos menores índices mundiais de desemprego. No ano passado, a Austrália figurou na segunda melhor posição do ranking de desenvolvimento humano conduzido pela Organização das Nações Unidas (ONU), o que confirma suas boas condições de vida.

Aliado a isso, praticamente metade da sua população é formada por estrangeiros e por descendentes de outras localidades, tornando o destino aberto e receptivo para quem vem de fora. E, de quebra, o governo australiano concede ao estudante internacional a permissão de trabalho de até 40 horas por quinzena durante o período de aulas e em quantidade estendida durante as férias.

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E isso não é tudo! Os australianos são também considerados o nono povo mais feliz do mundo, segundo o Índice de Prosperidade 2017. Então, se partir para a Austrália está na sua lista de desejos, listamos abaixo alguns itens que você pode gostar de saber:

Rico cenário educacional

O país conta com 43 universidades que possuem múltiplos campus espalhados pelo seu território. Em todos os sistemas de classificação global, a Austrália tem uma posição privilegiada em qualidade de educação, satisfação do aluno e reputação. Exemplo disso é que seis de suas instituições de educação superior figuram entre as 100 melhores do ranking Times Higher Education. São elas: Universidade de Melbourne, Universidade Nacional da Austrália, Universidade de Sydney, Universidade de Queensland, Universidade de Monash e Universidade de Nova Gales do Sul. Já no levantamento da QS, são sete as que se colocaram entre as 100 primeiras, incluindo a Universidade da Austrália Ocidental (The University of Western Australia).

Ainda nesse cenário, há outros dois fatores positivos. O primeiro deles é que o calendário acadêmico é dividido em dois semestres, de forma similar ao brasileiro, com inícios em fevereiro e julho. Isso permite uma melhor integração e facilidade para conciliar os estudos logo após o término de um ano letivo no Brasil.

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Já o segundo está relacionado à experiência que os professores possuem em receber todos os anos estudantes vindos de diferentes países, tornando-os especializados em aplicar o inglês com quem é de fora e propiciando um ambiente mais amigável para que os alunos não tenham medo de se comunicar.

Visto válido para estudar e trabalhar ao mesmo tempo

Toda essa excelência cobra um preço. O custo de vida em solo australiano é alto e a média varia de acordo com a cidade escolhida, o tipo de moradia, a escola e o padrão de vida adotado.

A boa notícia é que é possível estudar e trabalhar ao mesmo tempo para poder bancar as despesas: o governo australiano concede ao estudante internacional a permissão de trabalho de até 40 horas por quinzena durante o período de aulas e em tempo integral durante as férias. Essa chance representa não apenas o ganho monetário, mas também um aprofundamento maior na cultura local e a ampliação da rede de contatos.

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Mas isso não é automático: o processo precisa de uma aprovação concedida pelo Departamento de Imigração na Austrália (DIMIA) assim que os estudos iniciarem. No site do governo para temas de imigração é possível conferir toas as modalidades de visto para estudantes.

O inglês é obrigatório no processo de admissão

O idioma oficial da Austrália é o inglês e, por isso, as aulas nas instituições locais são ministradas na língua, o que também facilita a integração de estudantes internacionais. Grande parte das universidades, por exemplo, disponibilizam programas de melhoria do seu domínio depois da matrícula.

Entretanto, os processos seletivos possuem como condição obrigatória a comprovação do inglês em nível avançado para certificar-se de que os alunos terão condições de entender os conteúdos, assim como de participar das atividades propostas e de interagir com professores e colegas. Então, antes de embarcar, é necessário somar ao currículo uma certificação internacional de proficiência.

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Na terra dos aborígenes, 100% das universidades aceitam o certificado do exame Advanced (nível C1 do Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas), de Cambridge Assessment English, para admissão dos cursos de graduação, extensão e especialização. O mesmo exame também é reconhecido pelo Departamento Australiano de Imigração e Proteção de Fronteiras (DIBP) para os vistos de estudante. No caso das instituições técnicas, chamadas de TAFE (Technical and Further Education), o First pode ser opção para comprovar o idioma.

Além de Sydney e Melbourne

A cidade de Perth (zetter/iStock)

Abra a mente para todas as possibilidades! A Austrália possui cidades com perfis extremamente diferentes para agradar os mais variados perfis e para atender também as diferentes realidades econômicas.

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Por exemplo: o custo de vida em Sydney e Melbourne, dois dos destinos favoritos dos estudantes, pode ser até 20% maior do que na Gold Coast, famosa pelos circuitos de surf, e cerca de 40% mais elevado do que em Hobart, que abriga a Universidade da Tasmânia.

Além delas, há ainda Adelaine, que abriga 27% dos alunos estrangeiros e que conta com o mais alto nível nacional das universidades, com quatro opções instaladas por lá; Perth, que empata com quatro universidades disponíveis; Brisbane, que é considerado o segundo destino mais barato para se viver na Austrália; Wollongong, que aos poucos conquista novos estudantes para somar aos seus pouco menos de 300 mil habitantes; e Canberra, a capital do país, que abriga a Universidade Nacional Australiana.

Governo investe anualmente em bolsas de estudo

Como forma de facilitar e incentivar o ambiente internacional, a cada ano o governo australiano investe mais de US$ 200 milhões em bolsas de estudos para estrangeiros. Ao todo, mais de 2,5 milhões de estudantes internacionais já se formaram no país que é berço de 15 ganhadores do prêmio Nobel. Entre as inovações australianas estão a penicilina, a fertilização in vitro, o ultrassom e as caixas pretas para gravações de voos.

Para conhecer mais sobre as opções de apoio financeir, neste site é possível conferir uma lista com regulamentos, valores e prazos de inscrição.

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