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6 coisas que você precisa saber para estudar na Nova Zelândia

País tem excelentes universidades, alta receptividade à mão de obra estrangeira e boa relação custo-benefício

Por da redação
Atualizado em 6 jun 2018, 16h50 - Publicado em 3 Maio 2018, 16h05

Quem pensa em estudar no exterior precisa, antes de tudo, fazer uma pesquisa extensa sobre os países onde poderá vir a morar. Para ajudar você nessa tarefa, o Guia do Estudante traz esta série de conteúdos em parceria com a Cambridge Assessment English, departamento sem fins lucrativos da Universidade de Cambridge especializado em certificações e avaliação da língua inglesa. O país desta quinzena é a Nova Zelândia. Fique de olho nas próximas publicações! 

Com praias, lagos, vulcões e cenários de filmes como O Senhor dos Anéis, a Nova Zelândia vem chamando cada vez mais a atenção de brasileiros que desejam estudar inglês, fazer High School, graduação ou especialização no exterior.

O país ocupa quarta posição do país no ranking dos preferidos pelos brasileiros, segundo levantamento da Associação Brasileira das Agências de Intercâmbio (Belta), à frente de países como Austrália e Irlanda.

Alguns dos motivos para isso são as excelentes universidades, a receptividade à mão de obra estrangeira e a boa relação custo-benefício. O dólar neozelandês é 25% mais em conta do que o americano e, com o período de recessão da nossa economia, tornou-se mais barato investir nas ilhas do que em países da Europa ou nos Estados Unidos.

Outro atrativo do destino é que ele permite que estudantes trabalhem ao longo do período de permanência. E, ao final do curso, também facilita a estadia com novos vistos para trabalho. Todas essas regras podem ser conferidas no site oficial de imigração.

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Se estudar no país da Oceania está entre os seus sonhos, confira abaixo alguns fatos que você precisa saber antes de tomar sua decisão:

Suas universidades são conceituadas e figuram entre as 450 melhores do mundo

A educação é um tema levado muito a sério na Nova Zelândia. De forma periódica, as instituições em funcionamento no país (sejam escolas, faculdades ou institutos politécnicos) são avaliados por órgãos ligados ao governo e apenas aqueles que são aprovados nesse processo tornam-se aptos a receber estudantes internacionais.

Entre as universidades mais renomadas estão a University of Otago, o Eastern Institute of Technology, a Victoria University of Wellington, a Massey University, a Media Design School e o Birkenhead College. Todas elas figuram no ranking britânico QS World University Ranking.

Potência além do inglês: ciência, saúde e tecnologia

Se você pensa em uma carreira ligada a uma das áreas acima, a Nova Zelândia pode ser o destino ideal para os seus estudos. O renome internacional das suas instituições é impulsionado pela qualidade da pesquisa científica em biotecnologia, áreas agrícolas, medicina diagnóstica e outras correlatas. Isso porque grande parte do PIB do país é gerado por esses setores.

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Mas não desanime se seu foco é hotelaria e turismo ou até gastronomia: as opções de qualificação locais possuem um nível de excelência comparável ao da Suíça, por exemplo.

Visto para estudo e para trabalho: há diversas modalidades para todos os objetivos

Quem vai a turismo ou estudantes que buscam cursos com duração de até 12 semanas não precisam entrar com pedido de visto antes de sair do Brasil: ele é emitido na chegada à Nova Zelândia, ainda no aeroporto.

Já para quem tem outros objetivos, a embaixada da Nova Zelândia em Brasília é a responsável pela concessão dos vistos para entrada e permanência no país. E há muitas opções! No site do governo para temas de imigração é possível encontrar detalhes das possibilidades para quem quer estudar, trabalhar, viver permanentemente, empreender ou investir por lá.

Diferentemente de países como os Estados Unidos, a maior parte dos vistos permite que o estudante trabalhe em praticamente qualquer área por até 20 horas semanais durante o período letivo e em período integral nos meses de férias. Essa permissão não só é uma garantia a mais de fonte de renda, como também representa uma chance de absorção ainda maior da cultura e do mercado local.

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E aqui vale uma curiosidade: a colheita e embalagem de frutas (ou fruit picking, em inglês) é uma atividade sazonal bastante popular entre os estudantes. Que tal passar as férias em uma fazenda, cercado pela natureza?

É preciso comprovar o domínio de inglês no processo de admissão

Auckland (kokkai/iStock)

Logo nas primeiras buscas de informação, quem pensa em estudar fora já se depara com a necessidade de possuir no currículo uma certificação internacional de proficiência em inglês. O item é solicitado nos processos seletivos das instituições estrangeiras para garantir que o candidato tenha um bom domínio do idioma para acompanhar as aulas e executar as atividades acadêmicas e do dia a dia, como se relacionar com os colegas.

Na terra dos kiwis, nome dos habitantes locais em homenagem a um pássaro típico da região, 100% das universidades aceitam o certificado do exame Advanced (nível C1 do Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas), de Cambridge Assessment English, para admissão dos cursos de graduação e grande parte das opções de extensão e especialização. O exame Proficiency (de nível C2) também é aceito.

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Além disso, o Advanced e o First, que corresponde ao domínio de conhecimento B2, também podem ser utilizados para solicitar o Pathway Student Visa, concedido pelo governo como permissão para que estudantes internacionais se inscrevam em até três cursos consecutivos em um período de cinco anos e para que possa trabalhar em meio período durante o ano letivo e integralmente nas férias. Para dar a entrada no pedido é preciso ter uma oferta de admissão de uma instituição educacional participante do programa do visto Pathway e comprovar ser capaz de bancar os três cursos a que tem direito.

Já outras categorias de visto, como o Skilled Migrants, o Students Undertaking Employment e o Business Residence também aceitam o First para comprovar o inglês.

Tanto o governo quanto as universidades disponibilizam bolsas de estudo

De acordo com a Education New Zeland, órgão responsável por promover a educação internacional nas ilhas, a educação de estrangeiros contribui com US$ 4,5 bilhões para a economia da Nova Zelândia. Faz sentido que o país não meça esforços para ter os melhores alunos do mundo, certo? No site do departamento é possível encontrar informações sobre as instituições que oferecem ajuda de custo ou programas de bolsa.

Não foque só na capital. Auckland é a preferida dos brasileiros

Entre as cidades mais famosas da Nova Zelândia figuram a capital, Wellington (que possui uma vida noturna ativa), além da Queenstown (ou “a capital dos esportes”) e Christchurch (a principal da Ilha Sul). Elas são amplamente buscadas pelos estudantes estrangeiros.

Busca de Cursos

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Mas os brasileiros fogem à regra! Segundo a Education New Zealand, Auckland é procurada por 60% dos nossos conterrâneos. Ela é o grande centro financeiro do país e concentra inúmeras opções em atividades culturais, comércio e lazer, além de favorecer o multiculturalismo em função das tantas etnias presentes entre a população.

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