Além de permitir que estudantes aprofundem e testem seus conhecimentos em diferentes áreas, as olimpíadas científicas podem ser uma porta de entrada para universidades nacionais e internacionais. A Unicamp, por exemplo, permite que candidatos medalhistas ou que tiveram bons desempenhos em competições ingressem na instituição sem a realização de uma prova.
Agora, imagine poder treinar para esse tipo de competição por meio de um grupo preparatório específico – e gratuito. Essa foi a ideia do Giovanny Arthur Ramos de Albuquerque, estudante da ECIT (Escola Cidadã Integral Técnica) Francisca Ascenção Cunha, na Paraíba. Quando ele e sua amiga Giovanna Silva, ambos de 18 anos, se encontraram em um grupo nacional de medalhistas olímpicos, chamado “Math Show Olympics – MSO”. Decidiram, então, aprofundar seus estudos para as olimpíadas e levaram essa inspiração para dentro da escola.
Com a ajuda de Thiago Nascimento, professor de matemática, criaram o “Go Big“, projeto que ajuda na preparação para as competições por meio de aulas gratuitas e debates sobre as áreas do conhecimento. Eles também oferecem mentorias, simulações modelo ONU (Organização das Nações Unidas) e toda uma rede de apoio, incluindo oportunidades acadêmicas. Tudo isso de forma remota, pelo Google Meet. O grupo conta com 20 voluntários e mais de 200 alunos de todo o Brasil, em sua maioria estudantes de escolas públicas.
“Resolvi me dedicar mais às olimpíadas, visando a melhora dos meus resultados, mas também em proporcionar ajuda a outros alunos que também se interessavam. Por isso, criamos o ‘Go Big’ como um clube de protagonismo para incentivar outros estudantes a participarem dessas competições”, conta Giovanny. “Foi uma das melhores escolhas que fiz na minha vida, porque me ajudou a desenvolver algo que eu não achava que eu tinha”, completa.
Sua trajetória nessa área começou quando ele ainda cursava o 6º ano, em 2016: sua primeira participação foi na OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas). Hoje, depois de diversas competições e 12 medalhas de ouro, três de prata e quatro de bronze, Giovanny pretende fazer licenciatura em Matemática nos Estados Unidos.
Além de servir como porta de entrada para universidades públicas brasileiras, a participação em uma olimpíada pode fazer a diferença no currículo de quem precisa de atividades extracurriculares para o application em instituições estrangeiras, por agregar valor à formação.
No total, os participantes do projeto já realizaram cerca de 42 olimpíadas, com uma média de 70 premiações. Para se inscrever como voluntário ou aluno, basta preencher um formulário neste link.
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