O Diabo Veste Prada e a metáfora do trabalho tóxico
Já reparou bem o jeito que a Miranda trata as pessoas?
Que atire a primeira pedra quem nunca assistiu o filme “O Diabo Veste Prada” (2003) e ficou curioso sobre como seria trabalhar em uma revista de moda em Nova York! O filme comemora 15 anos em 2021 e apresenta um recorte do glamuroso mundo do jornalismo de moda. Mas, assistindo ao filme anos depois, dá para perceber que o trabalho da assistente Andy não é nada digno de sonho e que, na verdade, é um ambiente bem tóxico e abusivo.
Vamos falar sobre isso?
1 – “EU AMO MEU TRABALHO”
“O Diabo veste Prada” mostra os bastidores do jornalismo de moda em Nova York. A jovem Andrea ‘Andy’ Sachs (Anne Hathaway) é assistente da editora-chefe da prestigiada revista Runway, Miranda Priestly (Meryl Streep).
2 – O DIABO É… TÓXICO?
A narrativa se baseia na dinâmica entre Andy e Miranda. A postura de “carrasco” de Miranda faz com que Andy sinta a necessidade de impressioná-la o tempo todo. Ao mesmo tempo que descobre seu gosto por moda, Andy se molda à imagem da chefe, em uma relação tóxica.
3 – MIRANDA É UMA BOA CHEFE?
A personagem representa aspectos que um chefe ideal não deve adotar. A editora-chefe é autoritária, humilha seus funcionários e frequentemente mistura vida pessoal com profissional.
4 – FAVORITISMO NO TRABALHO
Parte do “trabalho que um milhão de garotas matariam para ter” é realizar os caprichos de Miranda. E ela tem o costume de excluir funcionários em detrimento de um favorito – o que contribui para um ambiente tóxico e competitivo.
5 – MACHISMO?
Discussões sobre o longa apontam que o verdadeiro vilão é o namorado de Andy, que não entende a carreira da jovem. Outro ponto é que a postura de Miranda pode ser interpretada como um mecanismo de defesa adotado por mulheres em posições de poder.
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