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Ciência e Tecnologia de Alimentos

Este bacharel estuda as características físicas, químicas e nutricionais dos alimentos

Por Redação do Guia do Estudante
Atualizado em 14 Maio 2019, 15h23 - Publicado em 12 Maio 2012, 21h21
(GE/Guia do Estudante)

Este bacharel estuda as características físicas, químicas e nutricionais dos alimentos. É preparado para acompanhar toda a sequência de produção – do campo ao beneficiamento, da indústria aos pontos finais de comercialização.

Ele entende do plantio ou da criação, da colheita e das técnicas de conservação pós-colheita, pós-ordenha ou pós-abate. Define e monitora a estocagem, o beneficiamento ou processamento, o transporte e a distribuição até os pontos de venda, garantindo a qualidade e integridade do produto.

Na área de laticínios, acompanha a industrialização do leite, de manteiga, queijos e iogurtes. Dedica-se ao desenvolvimento de embalagens que elevem a vida útil do alimento ou faz análises físico-químicas em alimentos in natura ou industrializados. É possível ingressar na carreira com um curso superior de tecnologia.

Fique de Olho

QUAL A DIFERENÇA ENTRE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS E ENGENHARIA DE ALIMENTOS?

O bacharel em Ciência e Tecnologia de Alimentos lida, essencialmente, com a qualidade e o teor nutricional dos alimentos.

Já o engenheiro de alimentos é responsável por garantir essa integridade e qualidade na indústria, da seleção de matérias-primas e definição dos processos de produção às condições de armazenamento e distribuição.

O que você pode fazer

Conservação: desenvolver embalagens e métodos de processamento que garantam maior vida útil aos alimentos.

Consultoria: prestar consultoria nas áreas de alimentos e nutrição, com relação a diversos aspectos da produção, como capacitação de pessoal, qualificação de fornecedores, análise de processos, auditorias, marketing ou adequação às normas e legislação vigentes no mercado.

Controle de qualidade: desenvolver métodos de controle de qualidade alimentar segundo aspectos higiênico-sanitários, físico-químicos e nutricionais, da matéria-prima ao produto final.

Desenvolvimento de produto: criar produtos e melhorar os já existentes, de acordo com a demanda, as necessidades e as exigências dos consumidores.

Educação: acompanhar programas de educação para o consumo de alimentos em empresas, órgãos públicos ou ONGs.

Gestão: gerenciar sistemas de produção e logística de fábricas do setor alimentício.

Pesquisa: pesquisar e desenvolver novos produtos alimentícios, de origem vegetal ou animal.

Produção: controlar o processo de fabricação de alimentos e laticínios, definindo matéria-prima e equipamentos a ser usados, visando ao produto final esperado.

Mercado de Trabalho

As carreiras ligadas à indústria alimentícia são promissoras, já que o Brasil é um dos principais produtores de alimentos do mundo. E o país ainda tem muitas possibilidades para aumentar essa oferta. A valorização do consumo de comidas mais saudáveis pelos brasileiros faz com que o profissional seja cada vez mais requisitado nas indústrias alimentícias.

Hoje em dia, o brasileiro preocupa-se não apenas com a praticidade e o sabor dos alimentos, mas também com a qualidade sanitária de sua produção, seu valor nutricional, sua segurança (como os teores de sódio) e, também, com aspectos de sustentabilidade no sistema de produção.

Todos esses itens são cuidados por este graduado. Indústrias alimentícias, como Unilever e Kraft Foods, constituem o grande empregador, principalmente para quem se dedica ao desenvolvimento de produtos e ao controle de qualidade.

O bacharel também é requisitado por empresas de pequeno e médio porte que precisam se adequar à legislação – nesse caso, atua prestando consultoria. Os graduados encontram oportunidades, ainda, em órgãos governamentais, na definição de políticas e normas, ou na fiscalização dos produtores.

Curso

O primeiro ano do bacharelado traz matemática, química, português, biologia e estatística. Nos anos seguintes, vêm as disciplinas específicas, como química dos alimentos, nutrição, logística e produção e conservação de laticínios.

O aluno também estuda análise de açúcares e adoçantes, bebidas, gorduras e tratamento de resíduos industriais. O currículo prevê, ainda, práticas em laboratório, como é o caso da UFSC, em Florianópolis, em que os alunos prendem várias técnicas em uma usina-piloto de processamento de alimentos.

Estágio e trabalho de conclusão do curso são obrigatórios.

Atenção: a UFV, em Viçosa (MG), e o IF Sudeste MG, em Rio Pomba (MG), oferecem curso específico em laticínios.

Duração média: 4 anos

Outros nomes: Ciên. dos Alim.; Ciên. e Inovação em Alim.; Ciên. e Tecnol. de Laticínios; Ciên. e Tecnol. em Laticínios.

 

Legenda:

Estrelas da Avaliação do Guia do Estudante

★★★★★ - Excelente

★★★★ – Muito bom

★★★ - Bom

CPC – Conceito Preliminar de Curso ① ② ③ ④ ⑤ 

O CPC é o indicador do Ministério da Educação que mede a qualidade dos cursos. Ele varia de 1 (menor valor) a 5 (maior valor). Ele está informado na ficha do curso para todas as graduações que tinham esse indicador disponível (fonte: site do Inep, anos 2014, 2013 e 2012). 

Cifrões – Referem-se às faixas de preço da mensalidade:

$ - Até 500,00 reais

$$ - De 500,01 a 750,00 reais

$$$ - De 750,01 reais a 1.000,00 reais

$$$$ - De 1.000,01 a 1.500,00 reais

$$$$$ - Acima de 1.500,01 reais

n/i - Valor não informado

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