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3 dificuldades comuns no intercâmbio e como superá-las

Inseguranças ao se expressar em aulas, por exemplo, podem limitar o aprendizado - mas são facilmente contornáveis

Por Priscila Bellini, do Estudar Fora
Atualizado em 11 jul 2018, 12h33 - Publicado em 11 jul 2018, 07h00

Estudar fora é incrível, não importa o que você estude – ou mesmo o destino para onde vá. Agora, estudar fora para aprender um idioma que não seja sua língua materna é ainda melhor. Com seus altos e baixos, esse é um desafio que vale a pena e uma forma e tanto de melhorar o currículo.

Afinal, se a vontade é conhecer de perto uma cultura e entender as pessoas, se integrando pra valer ao país, é importante aprender a língua.

Quer você tenha começado a aprender um idioma há pouco tempo, ou esse seja um processo que já dura anos, há algumas dificuldades universais. Ainda mais, colocando as suas habilidades em prática na universidade e fora dela.

Veja três problemas comuns ao aprender um idioma:

1. Não participar direito das aulas

Qual é o problema:

O aluno se sente ansioso e com receio de errar a pronúncia de algo, ou mesmo de não saber a palavra certa para dizer o que quer. Então, só fica quieto.

Os professores, por outro lado, costumam interpretar isso como falta de entusiasmo ou comprometimento com a aula. E isso pode acontecer em uma aula teórica, por exemplo, ou ainda em um seminário, trabalho em grupo ou apresentação.

Como explicou o The Conversation, estudantes internacionais podem ficar tão receosos quanto a suas capacidades na língua estrangeira que acabam se enxergando como inferiores, em relação à turma.

Qual é a solução:

Ainda que o assunto pareça intimidador, é importante se expressar durante as aulas. Afinal, você trabalhou em cima disso e com certeza vai contribuir com algo. Então, não vale deixar essas preocupações atrapalharem o processo de aprender um idioma.

Ninguém está na sala para fazer piada sobre um aluno de fora, e eles podem, também, acabar aprendendo algo novo com a sua fala.

2. Um relacionamento ruim com as pessoas à sua volta

Qual é o problema:

As relações podem ser difíceis de construir, em especial com professores. Isso porque os membros do corpo docente não integram outras situações sociais em que um aluno costuma encontrar, por exemplo, seus colegas.

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Coisas simples podem ser bastante problemáticas, nessa hora. Por exemplo, não entender as formalidades esperadas ao falar com alguém. Um estudante pode, então, soar como grosseiro ou não ser compreendido da forma como desejava.

Novamente, o The Conversation dá detalhes sobre essa questão. A publicação apontou que a maioria dos jovens não aprendem como lidar com dinâmicas e estruturas presentes no Ensino Superior. Muito menos, em outro país.

A língua pode agir como “inibidor” na formação de relações, mas também ajuda a criar conexões com as pessoas à volta. E mais: já que consolidar tais conexões é essencial para o bem estar, e parte da natureza humana, os estudantes devem saber como estabelecer esse contato com professores e colegas.

Qual é a solução:

A solução mais simples é perguntar. Isso significa, é claro, falar novamente com as pessoas. Entretanto, se o objetivo é aprender um idioma para valer, expressar-se verbalmente é um bom jeito de fazê-lo.

Pergunte diretamente ao professor, por exemplo, como deve tratá-lo. Mantenha-se atento, preste atenção à forma como se dirigem a você. Depois, replique esse tipo de formalidade ou informalidade. Outra saída é questionar os alunos locais sobre qual o melhor jeito de se referir a professores e funcionários.

Por meio desse contato constante com locais, a sensação ansiedade vai diminuir. A partir daí, fica mais fácil construir uma relação mais natural e forte com todos.

3. Dificuldades de aprendizado que não foram diagnosticadas

Qual é o problema:

Quando o assunto é a linguagem escrita, muitas dificuldades de aprendizado dos estudantes podem passar despercebidas. Casos de dislexia, por exemplo, que não chamam atenção quando um aluno tem dificuldade em aprender um idioma de fora.

Os professores, por sua vez, podem identificar problemas de pontuação e gramática como falta de conhecimento do estudante, em vez de um quadro que exija ajuda especializada.

Qual é a solução:

Caso o aluno sinta que há a mais remota possibilidade de uma dificuldade de aprendizado, deve informar a universidade. É possível encontrar ajuda de um profissional especializado, então, para diagnosticar a situação.

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Se for, de fato, o caso, contar com uma ajuda extra no processo de aprendizado fará toda a diferença.

Este artigo foi originalmente publicado por Estudar Fora, portal da Fundação Estudar.

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