Ao longo das últimas três décadas o país dos cangurus, das paisagens paradisíacas e da conservação da vida selvagem vivencia um momento econômico próspero e contínuo, o que o estabelece como uma nação de economia confiável e com um dos menores índices mundiais de desemprego. Em 2017, a Austrália figurou na segunda melhor posição do ranking de desenvolvimento humano conduzido pela Organização das Nações Unidas (ONU), o que só confirma cada vez mais suas boas condições de vida.
Outro ponto positivo do país é que praticamente metade da sua população é composta por estrangeiros e por descendentes de outras localidades, tornando o destino mais aberto e receptivo para quem vem de fora. E, de quebra, o governo australiano concede ao estudante internacional a permissão de trabalho de até 40 horas por quinzena durante o período de aulas e em quantidade estendida durante as férias.
E não para por aí! Os australianos são considerados o décimo terceiro povo mais feliz do mundo, segundo o Índice de Prosperidade 2018. Então, se antes você não considerava a Austrália como um dos possíveis destinos para estudar fora, pode colocá-la na lista! Além disso, nós listamos também alguns itens que você pode gostar de saber:
Cenário educacional favorável
O País conta com 43 universidades que possuem diversos campus espalhados pelo seu território. Em todos os sistemas de classificação global, critérios e áreas de estudo, a Austrália tem uma posição privilegiada em qualidade de educação, satisfação do aluno e reputação global. Seis das suas instituições de educação superior, por exemplo, figuram entre as 100 melhores do ranking Times Higher Education. São elas: Universidade de Melbourne, Australian National University, Universidade de Sydney, Universidade de Queensland, Monash University e Universidade de Nova Gales do Sul.
Além disso, existem alguns ouros fatores que também podem ser muito positivos para os brasileiros que pensam em estudar lá. O primeiro deles é que o calendário acadêmico é dividido em dois semestres, muito parecido com o nosso, com inícios em fevereiro e julho. Isso permite uma melhor integração e facilidade para conciliar os estudos logo após o término de um ano letivo no Brasil, por exemplo.
Já o segundo fator está relacionado à experiência que os professores possuem em receber todos os anos estudantes vindos de diferentes países, tornando-os especializados em aplicar o inglês com quem é de fora e propiciando um ambiente mais autoconfiante para que os alunos não tenham medo de se comunicar.
Inglês é o idioma oficial do país
Por ser o idioma oficial do país, as aulas nas instituições locais são ministradas na língua, o que já facilita bastante a integração de estudantes internacionais. E grande parte das universidades disponibiliza programas de melhoria do domínio do idioma depois do ingresso à instituição.
Apesar disso, é importante saber que os processos seletivos possuem como condição obrigatória a comprovação do domínio de inglês em nível avançado. Isso serve para que eles se certifiquem de que os alunos terão condições de entender os conteúdos, assim como de participar das atividades propostas e de interagir com professores e colegas. Então tenha em mente que, antes de embarcar, é necessário possuir uma certificação internacional somada ao currículo.
Na terra dos aborígenes, 100% das universidades aceitam o certificado do exame C1 Advanced de Cambridge Assessment English para admissão dos cursos de graduação, extensão e especialização.
Muito além de Sydney e Melbourne
Abrir a mente para outras cidades e possibilidades é essencial! A Austrália possui metrópoles com aspectos bem diferentes, que podem agradar os mais variados perfis de pessoas e atender as diferentes realidades econômicas. Veja o exemplo: o custo de vida em Sydney e Melbourne, dois dos destinos favoritos dos estudantes, pode chegar a 20% mais do que na Gold Coast, famosa pelos circuitos de surf, e pode ser cerca de 40% mais elevado do que em Hobart, que abriga a Universidade da Tasmânia.
Ainda existe a cidade de Adelaide, que abriga 27% dos alunos estrangeiros e que conta com o mais alto nível nacional das universidades com quatro opções instaladas por lá; Perth, que empata com quatro universidades disponíveis; Brisbane, que é considerado o segundo destino mais barato para se viver na Austrália; Wollongong, que aos poucos conquista novos estudantes para somar aos seus pouco menos de 300 mil habitantes; e Canberra, a capital do país, que abriga a Universidade Nacional Australiana.
Este artigo foi originalmente publicado no Estudar Fora, portal sobre estudos no exterior da Fundação Estudar.