Conheça a história da 1ª brasileira a alcançar honraria por maior nota em Harvard
Sarah Borges se formou com a maior nota entre os colegas e agora seguirá para o doutorado em outra renomada universidade estrangeira

Sarah Borges, natural de Goiânia (GO) acaba de se formar em Psicologia pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Sua tese (similar ao Trabalho de Conclusão de Curso no Brasil) foi sobre caminhos para melhorar o acesso à saúde mental para jovens brasileiros. Mas, além do diploma de uma das melhores universidades do mundo, a estudante também saiu com uma honraria inédita entre brasileiros.
Sarah recebeu o Prêmio Sophia Freund, que é concedido aos alunos com as maiores médias gerais (GPA) da turma. Ela é a primeira brasileira a alcançar essa honra, mas suas notas impressionantes estão longe de ser o único ponto alto em sua trajetória na universidade.
Abaixo, saiba como foram os anos da jovem psicóloga em Harvard, seus reconhecimentos e próximo passo na carreira!
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A trajetória da estudante
Em uma longa publicação na rede social, Sarah contou que nunca imaginou estudar em Harvard, tanto é que começou a cursar Medicina na USP (Universidade de São Paulo) antes de ser aprovada. “Em Harvard, aproveitei a flexibilidade do sistema americano para explorar diferentes áreas, de filosofia à ciência da computação”, relata.
Em seu último ano de graduação, Borges foi selecionada para a Phi Beta Kappa, a sociedade de honras acadêmicas mais antiga dos Estados Unidos, que reconhece por volta de 10% dos estudantes da classe que demonstram excelência intelectual, amplitude de conhecimento e compromisso com o aprendizado ao longo da vida.
Além do empenho acadêmico, Sarah também se envolveu na universidade com iniciativas sociais, como a Associação para Cultivo da Democracia Inter-Americada (HACIA Democracy), conferência que promove debates sobre temas relevantes à democracia com jovens da América Latina.
Ela compartilha que, no seu último ano de graduação, foi co-presidente da associação e ajudou a trazer cerca de 450 estudantes de 10 países latino-americanos para o Brasil pela primeira vez em 30 anos.
Além disso, a brasileira também foi vice-presidente da Brazil Conference, ajudando a idealizar e liderar o Programa de Pesquisadores. Esse programa seleciona e financia a ida de pesquisadores brasileiros para Harvard, com o fim de apresentarem seus trabalhos tanto na universidade, quanto no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts).
Em setembro, começará o doutorado em Psiquiatria na Universidade de Cambridge, no Reino Unido.
“Na Inglaterra, pretendo continuar investigando melhores formas de entender, prevenir e tratar problemas de saúde mental no Brasil e no mundo.”, conclui a estudante.
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