Entenda por que o MEC acabou com o diploma em papel para quem se forma na faculdade
Nova regra muda de vez a cara da colação de grau
Já pensou se formar na faculdade sem o diploma de papel? Pois é, desde o dia 1º de julho deste ano, quem conclui o ensino superior em universidades públicas ou privadas não recebe mais aquele tradicional diploma para emoldurar ou guardar na pasta de documentos.
A novidade foi oficializada pelo Ministério da Educação (MEC), que torna obrigatório o diploma digital como único formato válido no Brasil. Porém, o novo formato não se trata apenas de um PDF simples!
Abaixo, entenda como vai funcionar o novo diploma digital, quem pode emitir e o que acontece com os diplomas antigos.
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Como vai funcionar o novo diploma digital?
O novo diploma digital vem com assinatura eletrônica e um carimbo de tempo, que registra com precisão a data e a hora da emissão. Além disso, o documento deve ser disponibilizado no site oficial da instituição, em um ambiente restrito, acessível por meio de um código de validação.
O objetivo é facilitar a vida de quem precisa comprovar a formação acadêmica, reduzir burocracias, evitar fraudes e permitir que o diploma esteja sempre à mão. Já imaginou carregá-lo no seu celular?
O famoso canudo da colação de grau continua existindo como símbolo do momento, mas, na prática, o documento oficial passa a ser exclusivamente online — mais prático, seguro e de fácil verificação.
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Quem pode emitir?
Todas as instituições de ensino superior do Sistema Federal — públicas e privadas — são responsáveis por criar, armazenar e emitir os diplomas digitais. Todo o processo segue as diretrizes da ICP-Brasil, que garantem a segurança por meio de criptografia e certificação digital.
As universidades têm até 60 dias após a colação de grau para gerar o diploma digital. Depois disso, o registro oficial deve ser concluído em até mais 60 dias. Portanto, é importante acompanhar prazos e datas.
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E os diplomas antigos?
Se você já tem um diploma em papel, não precisa se preocupar: ele continua válido. A mudança vale apenas para documentos emitidos a partir de julho de 2025. Qualquer diploma físico produzido depois dessa data não tem valor jurídico, serve apenas como recordação da conquista.
A partir de janeiro de 2026, a regra também se estenderá aos diplomas de pós-graduação stricto sensu e aos certificados de residência em saúde. Ou seja, esses documentos também passam a existir somente no formato digital. Para verificar a autenticidade do seu diploma digital, o MEC disponibiliza uma ferramenta oficial.
No fim das contas, a conquista pelo diploma continua a mesma. E agora, você poderá levar o diploma no bolso, pronto para abrir portas para o próximo capítulo da sua trajetória.
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