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Fuvest 2017: “Uma prova para 5 horas, não menos”, dizem cursinhos

Diretores dos cursinhos Oficina do Estudante e Anglo consideraram nível de dificuldade de médio para difícil; veja link para correção comentada

Por Ana Prado
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h35 - Publicado em 27 nov 2016, 22h56

A primeira fase da Fuvest 2017, aplicada neste domingo (27), não trouxe grandes surpresas para os cursinhos. Os candidatos responderam 90 questões de múltipla escolha que cobravam conteúdo do núcleo comum do Ensino Médio. Até agora, nenhuma questão foi anulada. 

Para Célio Tasinafo, diretor pedagógico do cursinho Oficina do Estudante, de Campinas (SP), a prova manteve o padrão de anos anteriores. “Foi uma prova bem Fuvest: conteudista, exigente. Não havia nenhuma questão fácil”.

Paulo Moraes, diretor de ensino do Anglo Vestibulares, concorda. “Foi uma prova de média para difícil. O aluno tinha que saber conceito e entender a matéria. Nas questões de física, por exemplo, não bastava decorar fórmulas. Era preciso saber contextualizar, entender os processos para chegar à resposta”. No entanto, ele diz que a prova de biologia foi mais tranquila. “Foi a única com questões com nível de médio para fácil”.

Já a de química, segundo Célio, teve questões mais contextualizadas – e mais compridas – do que costume. Mesmo assim, o tempo foi suficiente para responder a prova inteira, acredita. “Mas o aluno não podia ficar caçando mosca nem saindo da sala toda hora. Essa é uma prova para ser respondida realmente em cinco horas, não menos. Quem saiu depois de três horas não resolveu as questões”, diz.

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“Literatura também assustou um pouco os alunos, pois foi uma prova densa. História teve algumas questões bem específicas, como a 24 da prova V, que apresentava somente algumas ilustrações. Mas não foi nada que comprometesse a prova”, completa Paulo.

A atualidade das perguntas chamou a atenção de ambos. “A prova teve questões ancoradas em problemas e debates muito recentes”, diz Célio. Um exemplo foi a pergunta que usou a foto de uma criança refugiada morta em uma praia, que circulou há pouco tempo em jornais de todo o mundo.

Em relação às notas de corte, os dois afirmam que é cedo para dizer, mas que elas não devem sofrer grandes alterações em relação ao último ano.

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Assista abaixo a um vídeo com os comentários de Célio Tasinafo:

 

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