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“Prova de média para difícil”, avaliam professores sobre 1ª fase da Unicamp 2026

Prova seguiu a tradição da Unicamp com questões criativas e diversos tipos textuais

Por Redação
26 out 2025, 18h14
Montagem com 4 fotos que apareceram na prova da Unicamp: a feijoada de Chay Suede, Fernanda Torres, o meme de Nazaré Tedesco e o vestido de Zuzu Angel
Professores classificam primeira fase do vestibular 2026 como entre médio e difícil (Comvest/Reprodução)
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Professores ouvidos pelo GUIA DO ESTUDANTE avaliam a primeira fase da Unicamp 2026, aplicada neste domingo (26), como “média para difícil“, com destaque para as questões que envolviam as obras obrigatórias e disciplinas como Biologia, Química e Língua Portuguesa.

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“O lado bom é que são só 72 questões com quatro alternativas para serem feitas em cinco horas. Então, mesmo com esse grau de dificuldade, o aluno tem tempo realmente de ir conseguindo encontrar as alternativas corretas”, afirma Eduardo Calbucci, diretor pedagógico do Curso Anglo.

Além da complexidade um pouco mais elevada, a Unicamp não deixou de surpreender com a criatividade e atualidade da prova.

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“Conseguiu equilibrar conteúdo clássico e leitura de mundo atual, com presença de autores consagrados como Ailton Krenak, e temas recentes, como a inserção da China na OMC [Organização Mundial do Comércio] e as disputas de hegemonia com os Estados Unidos”, analisa Gregor Castro, professor-editor de Ciências Humanas da Arco Educação.

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Confira, abaixo, uma análise detalhada de cada disciplina:

Língua Portuguesa

A impressão dos professores é que a prova apresentou maior nível de dificuldade este ano, exigindo interpretação mais cuidadosa. “A gente achou as questões das obras de leitura obrigatória bem desafiadoras”, afirma Calbucci. A professora Liliane Negrão, do Colégio Oficina do Estudante, chama a atenção para as temáticas atuais, como memes e discussões sobre preconceito linguístico.

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Inglês

A prova de Inglês não foi uma unanimidade entre especialistas. Enquanto alguns apontaram o nível de médio para difícil, outros indicaram que haviam questões simples e de alternativas mais óbvias, como a 3 e 4 seguindo a prova Q e X. “De uma forma geral, achamos o vestibular menos complicado que o do ano passado, com questões de dificuldade similar, mas com alternativas menos confusas”, afirmaram professores do Poliedro Curso de Campinas.

A disciplina trouxe também grandes temas atuais, com destaque para uma pergunta envolvendo a atriz Fernanda Torres, e outra abordando o tarifaço de Donald Trump.

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Filosofia e Sociologia

Em termos de temática, as discussões sobre gênero foram um forte em ambas as disciplinas. O autor Ailton Krenak, cobrado nas leituras obrigatórias, também apareceu em Sociologia. Do ponto de vista técnico, ambas as disciplinas pediram comparação entre textos.

História

“Os contextos temáticos reforçam o lugar da História como disciplina para a compreensão do tempo que vivemos”, analisa a equipe de professores do Poliedro, destacando questões da prova que envolviam Ditadura Militar, a ideia de nacionalidade e o tráfico negreiro. A abordagem dos temas, segundo docentes, foi inovadora, seguindo a tradição da Unicamp.

Em termos de complexidade, Marcus de Morais, do Colégio Oficina do Estudante, considera que a disciplina “teve uma dificuldade mediana e acima do ano anterior”.

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Geografia

Uma prova com “cara de Geografia”! Equilibrou diferentes áreas da disciplina como Geografia Física, Humana, Geopolítica e Econômica. De forma geral, uma prova justa, com destaque para a variedade de suportes visuais. Das 7 questões, 5 traziam mapas.

+ Cartografia: conheça os tipos de mapa

Biologia

Um pouco mais desafiadora na percepção dos professores do Curso Anglo, a prova de Biologia trouxe termos mais técnicos e uma linguagem menos acessível nesta edição. Por outro lado, não cobrou temáticas fora do esperado, surpreendendo mais por deixar de fora temas recorrentes.

“Não caiu nenhuma questão de citologia clássica, que costuma aparecer bastante na primeira fase, nem de fisiologia animal, outro tema recorrente”, avalia André Oka, professor de Biologia do Colégio Oficina do Estudante. O professor também sentiu falta de uma conexão maior com temáticas de atualidades.

Física

“O aluno seguia a máxima: determinou o tema, sabe a fórmula, é aplicação direta”, avalia Pedro Gomes, professor de Física do Colégio Oficina do Estudante. As questões, segundo ele, eram bastante objetivas e de rápida resolução. Os especialistas do Poliedro concordam, destacando que a prova priorizou os alunos que se prepararam ao longo do ano.

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Em termos de conteúdo, foram cobrados temas de mecânica, propagação de calor, corrente elétrica, circuito e óptica.

+ 6 vídeos que mostram a Física funcionando na prática

Química

Embora dentro do esperado, a prova de Química foi avaliada como um pouco mais conceitual que em anos anteriores. Assim como ocorreu em Física, privilegiou o aluno que se preparou ao longo do ano. As temáticas ambientais deram o tom na disciplina, cobrando poluição atmosférica e acidificação de oceanos.

Matemática

Uma prova equilibrada, mesclando diferentes contextos e níveis de exigência. As temáticas foram dentro do esperado, com perguntas de “porcentagem, funções, probabilidade e geometria plana envolvendo área de triângulos”, analisa Mário Eduardo Marques Fernandes, professor de Matemática do Colégio Oficina do Estudante.

Entre os temas esperados que não apareceram estão matrizes, progressões aritmética e geométrica.

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Cronograma Unicamp 2026

  • Inscrições: 1 de agosto a 1 de setembro
  • Provas de competências específicas (música): 15 a 30 de setembro (virtualmente)
  • 1ª Fase: 26 de outubro
  • 2ª Fase: 30 de novembro e e 1º de dezembro
  • Provas de competências específicas: entre 3 e 5 de dezembro, a depender da carreira
  • Divulgação do resultado da 1ª Chamada: 23 de janeiro de 2026

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