Um relatório publicado nesta semana pela academia de ciência britânica, The Royal Society, mostrou que países emergentes como Brasil, Índia e China estão se consolidando como potência de pesquisas científicas. De acordo com a pesquisa, esses países já são capazes de rivalizar com outros que são líderes tradicionais no ramo, como Estados Unidos, nações da Europa Ocidental e o Japão.
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De acordo com a pesquisa, a representatividade dos estudos brasileiros teve um aumento entre o período medido, passando de 1,3% entre 1999 e 2003, para 1,6% entre 2004 e 2008. E, a cidade de São Paulo é a que mais representa o rápido crescimento da atividade científica brasileira. A capital paulista subiu 21 posições no ranking de cidades com mais publicações científicas, passando do 38º para o 17º lugar.
O caso China
Entre os países que mais cresceram em termos de pesquisas científicas, está a China. Segundo o relatório, intitulado de Conhecimento, Redes e Nações: A Colaboração Científica no Século 21, o país hoje já é o segundo maior produtor de pesquisas do mundo.
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Em 2008, o país publicou cerca de 163 mil pesquisas científicas. A China só fica para trás da maior potência em publicações de tese, os Estados Unidos, que é responsável por mais de 20% de toda a produção mundial, sendo, em 2008, os responsáveis pela publicação de 320 mil teses.
Entretanto, apesar da grande quantidade de pesquisas, os EUA vêm perdendo espaço. Enquanto a China teve um crescimento de 6% na produção de teses entre 1993 e 2008, os norte-americanos tiveram uma queda de 5%, no mesmo período.
A pesquisa também identificou nações emergentes no campo da ciência que não costumam ser vistas com boa base científica, como o Irã, a Tunísia e a Turquia. O Irã, mais especificamente, foi o que aumentou de forma mais rápida o número de publicações científicas. Em 1996, o país contabilizou 736 publicações, onze anos depois, em 2008, houve uma produção de mais de 13.200 pesquisas.
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