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Conheça obras que desvendam os mistérios de Clarice Lispector

Como a infância, os relacionamentos e os lugares influenciaram a obra de uma das maiores autoras brasileiras de todos os tempos

Por Letícia Albuquerque
Atualizado em 19 out 2020, 16h47 - Publicado em 17 out 2020, 11h28
(Fernando Frazão/Agência Brasil/Reprodução)

Clarice Lispector é considerada uma das maiores escritoras do século 20. Presença frequente nas listas obrigatórias dos vestibulares, as obras de Clarice integram o circuito clássico da Literatura Brasileira. A personalidade misteriosa e fascinante da escritora também a tornaram um ícone cultural. Suas poucas entrevistas e aparições públicas deixaram uma grande dúvida sobre quem, de fato, foi Clarice – que completaria 100 anos em 2020.

Entre biografias e uma coletânea de cartas pessoais, as obras abaixo relembram a vida da autora e mostram como suas experiências pessoais moldaram seu modo de fazer literatura.

(divulgação/Reprodução)

Clarice, 

Uma das biografias mais conhecidas sobre a escritora, foi escrita por pelo crítico americano Benjamin Moser. A obra, lançada em 2009, foi responsável por lançar luz sobre a carreira de Clarice no exterior. Antes, a brasileira era pouco conhecida fora daqui. O próprio Benjamin conheceu suas obras durante a universidade, quando decidiu preencher um de seus horários vagos com o estudo da Língua Portuguesa. Assim, leu pela primeira vez A Hora da Estrela e se apaixonou pela escritora. No livro, ele conta a trajetória de Clarice desde sua origem ao seu desenvolvimento como escritora a partir da busca da verdade que se esconde atrás das palavras.

 

(divulgação/Reprodução)

Minhas queridas

Organizado pela professora e biógrafa Teresa Montero, o livro reúne as correspondências entre Clarice e suas irmãs, Tania Kaufmann e Elisa Lispector. As cartas foram escritas durante o período vivido no exterior, enquanto acompanhava seu marido, que era diplomata. Além de compartilhar um lado mais íntimo, pouco visto por seus leitores, Clarice também comenta suas impressões reais sobre as cidades que conheceu. Além de falar sobre músicas, filmes e autores que integraram sua lista de referências. As cartas também permitem acompanhar o processo de criação de suas primeiras obras A cidade sitiada (1949) e A maçã no escuro (1961).

 

(divulgação/Reprodução)

Clarice. Uma Vida que se Conta

Lançada pela primeira vez em 1995, a obra traz uma biografia mais didática sobre Clarice e suas obras. A autora Nádia Gotlib, pesquisadora e professora da USP em Literatura Brasileira, une dados biográficos com considerações críticas sobre suas obras, permitindo um diálogo entre a literatura e a vida. Suas considerações vão das raízes ucranianas judaicas e a infância e pré-adolescência no Nordeste brasileiro,  até as diversas viagens para o exterior. E como essas passagens influenciaram diretamente nas histórias de Clarice.

 

(divulgação/Reprodução)

O Rio de Clarice: passeio afetivo pela cidade

Já pensou em conhecer o Rio de Janeiro pelos olhos de Clarice Lispector? A biógrafa Teresa Montero tornou isso possível. Da Tijuca ao Cosme Velho, a obra contrasta a bela paisagem da cidade com as angústias internas da escritora. A partir das vivências de Clarice pela cidade, assim como os locais mencionados em suas obras, Teresa criou um guia afetivo pela cidade. Traz imagens do Rio naquela época, assim como passagens escritas por Clarice sobre os lugares que fizeram parte da sua vida.

(divulgação/Reprodução)

Com Clarice 

O livro escrito por Marina Colasanti e Affonso Romano é sobre Clarice e, mais ainda, sobre amizade. Ambos amigos pessoais da escritora, eles resolveram se juntar para dar vida a suas memórias e recordações, lançando um novo olhar sobre Clarice. O livro é divido em três partes, sendo que cada parte é dividida em um capítulo escrito por Marina e outro, por Affonso. Além de usarem entrevistas, dados biográficos e artigos acadêmicos sobre a autora, trazem um olhar pessoal e íntimo para sua vida e suas obras.

 

(divulgação/Reprodução)

Correspondências

A obra, idealizada pela família de Clarice e organizada por Teresa Montero, traz 129 cartas trocadas entre a escritora e artistas, escritores, intelectuais e familiares.  As correspondências falam sobre amizades, a relação com os filhos, as angústias e descobertas vividas em seu cotidiano. Por serem cartas pessoais, os leitores são apresentados a uma Clarice diferente daquela com poucas palavras que, geralmente, aparecia em entrevistas. Uma Clarice cheia de dúvidas e extremamente humana.

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