5 atividades não-óbvias para manter seu cérebro ativo durante as férias
Uma lista com sugestões que fogem do óbvio e que vão, simultaneamente, relaxar e estimular a sua mente
As férias de junho são como uma pausa no ano – muito bem-vinda, por sinal. Para os vestibulandos, representa o encerramento do primeiro semestre e um “intervalo” até o início do segundo, que é quando o bicho realmente pega. Justamente por estar no meio desse sanduíche, o período pode gerar sentimentos dúbios: seria o momento de dar um gás nos estudos, ou é melhor parar tudo e descansar ao máximo? A verdade é que depende.
O período é um bom momento para balancear as coisas. Olhar para trás e ver o caminho que já foi trilhado, mas se preparar para os desafios que estão por vir. E para isso acontecer é necessário olhar para dentro de si. Pensando nisso, o GUIA DO ESTUDANTE preparou uma lista com seis sugestões de atividades que fogem do óbvio e que vão, simultaneamente, relaxar e estimular a mente. Duvida? Pois é hora de começar a acreditar no poder dos hobbies!
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1. Crie um desafio fotográfico
Que tal preencher os dias de férias com um desafio que, além de te levar para as ruas, ainda estimula o seu olhar criativo? É simples: selecione um tema que goste e se desafie a fotografar todos os dias (ou em uma frequência que funcione melhor para você) algo que te faz lembrar dele. Pode ser qualquer coisa! Viu uma árvore na rua que você associou ao tema? Saque o celular e tire uma foto. Vá salvando as imagens em uma pasta e, no fim do mês, monte mural com o resultado.
Quer uma sugestão? Escolha como tema um dos livros das leituras obrigatórias do vestibular! Você pode ter um mural de “Quincas Borba“, de Machado de Assis, por exemplo.
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2. Faça um mapa de um lugar que não existe
Como seria a cidade da Física? Ou o país da Literatura Brasileira? O GUIA DO ESTUDANTE já te mostrou que usar a memória espacial para absorver conceitos abstratos é uma excelente dica para os estudos. Que tal, então, criar um mapa de um lugar imaginário? Pode ser um reino, um bairro, ou até mesmo um continente inteiro. Em cada canto dele, adicione um local que represente um tópico relevante para o tema escolhido.
Na cidade da Física, por exemplo, pode haver a sorveteria do Movimento Uniforme, lugar onde a fórmula do sorvete (S = S0 + v . t) mora. Já no país da Literatura Brasileira, não pode faltar um cemitério que represente a segunda fase do Romantismo.
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3. Troque cartas temáticas
A prática de trocar cartas é considerada quase extinta. Em tempos de aplicativos de mensagens instantâneas, escrever em um papel e enviar para um remetente parece tão ultrapassado quanto usar uma lamparina para iluminar a casa. Mas não apenas é possível resgatar esse hábito, como também pode ser divertido ressignificá-lo! Afinal. já tem vários estudos dizendo que, para o aprendizado, é muito melhor escrever do que digitar.
Que tal trocar cartas temáticas com seus amigos? Acorde um tema, um conceito ou uma ideia e escreva para um ou mais colegas. Aguarde a resposta e mande novamente.
É possível escrever sobre os últimos filmes que você viu, os personagens de uma série popular, seus objetos favoritos… o céu é o limite. Quem quiser expandir a brincadeira pode ainda determinar “vozes” para as cartas. Escreva como se fosse um escritor do século 19, um personagem da Disney, ou até mesmo imitando a escrita de autores com estilos distintos, como Clarice Lispector.
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4. Faça um diário de viagem para um passeio no museu
Quem disse que um diário de viagem só pode ser para longas viagens? É possível fazer registros de um passeio curtíssimo – mas cheio de etapas –, como o de uma ida ao museu. Escolha um museu que nunca visitou, ou que foi pela última vez há muito tempo, e leve um caderno consigo. No local, vá anotando as coisas que achou mais interessantes e relevantes. Escreva sobre as obras, seus autores, significados e o que sentiu ao vê-las.
Para alcançar o estilo de diário de viagem, vá registrando seguindo uma espécie de roteiro. Escreva, por exemplo, o nome da sala que está visitando, o andar, e as horas. Veja um exemplo:
“14h15 – Galeria de autorretratos, 3º andar: me deparo com o quadro “Autorretrato”, do pintor impressionista Eliseu Visconti. A obra foi pintada em 1902.”
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5. Organize um debate com os seus amigos
Calma, não é para sair organizando bate boca com ninguém! A ideia aqui não é planejar uma briga, mas sim um debate de ideias – como os que simulam os da ONU, nas escolas. Escolha um tema com os seus amigos e organize quem ficará do lado a favor e quem ficará do lado oposto. O debate pode ser iniciado com um sorteio de uma pergunta ou um recorte. Em seguida, um representante de cada lado deve ficar frente a frente e tirar no par ou ímpar quem deve começar.
Quem vencer, começa o debate respondendo o recorte ou pergunta sorteada; depois, o concorrente tem o mesmo tempo para a resposta. Só tome cuidado para não baixar o nível do debate para provocações ou xingamentos. Para os mais esquentadinhos, a dica é escolher temas inofensivos, como animais, filmes e livros.
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