Para quem gosta de Cinema nada melhor do que conhecer os bastidores de grandes produções. Como foi a criação de um roteiro, as filmagens, a edição de uma cena e o resultado nas telas.
Que tal conferir alguns filmes clássicos que são um prato cheio para quem se interessa pela sétima arte? Separamos seis obras que exploram esse universo e vão encantar qualquer cinéfilo. Confira:
Oito e Meio
O italiano Federico Fellini, um dos mais renomados cineastas do mundo, passava por um bloqueio criativo quando dirigiu o filme. Apesar de já ter o orçamento e o elenco para a obra, não conseguia elaborar o roteiro. E é sobre isso que trata o longa, lançado em 1963.
O personagem Guido Anselmi enfrenta uma crise de inspiração para criar o roteiro de sua próxima produção. Extremamente pressionado por amigos, colegas e pelo produtor, ele passa a confundir ficção com realidade e passado com presente.
Cine Majestic
O filme se passa na década de 1950 nos Estados Unidos, em pleno Macarthismo, período de intensa repressão política de perseguição a supostos socialistas. O roteirista Peter Appleton é acusado de ser comunista e perde seu emprego. Ao tentar fugir, acaba sofrendo um acidente e perde a memória.
Quando acorda, está em uma pequena cidade do interior da Califórnia, onde é acolhido por Harry Trimble, dono de uma sala de cinema local, que acredita que Appleton seja seu filho que desapareceu em meio à Segunda Guerra Mundial.
A partir dessa relação, Peter começa a reformar a antiga sala e redescobre a magia do cinema. O filme, dirigido por Frank Darabont e lançado em 2001, faz reflexões sobre o efeito que frequentar o cinema pode ter sobre as pessoas.
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Cantando na Chuva
Um dos maiores clássicos da sétima arte, conta a história de dois astros famosos do cinema mudo em Hollywood, Don Lockwood e Lina Lamont. Seus filmes são um sucesso de público, mas uma novidade no mundo do cinema chega para mudar totalmente a situação deles e da indústria cinematográfica: o cinema falado, que logo se torna a nova moda entre os espectadores.
O casal decide se adaptar e fazer um filme nesse novo formato. Para isso, precisam superar as dificuldades do novo método de se fazer cinema. A produção é repleta de humor, músicas e bastidores da realização de um filme na chamada Era de Ouro do Cinema. Dirigido por Gene Kelly e Stanley Donen, o longa é de 1952.
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A Noite Americana
O diretor Ferrand, interpretado pelo próprio diretor do filme, François Truffaut, lida com uma série de conflitos no âmbito pessoal e profissional, desde problemas da equipe até os acessos de estrelismos dos atores, enquanto produz um filme. Nesse contexto, a obra, de 1973, mostra com detalhes os bastidores de uma produção: as instruções do diretor para a atriz fazer uma cena, a câmera em funcionamento e como a equipe técnica se posiciona para não aparecer nas gravações, por exemplo.
Cinema Paradiso
Em uma pequena cidade da Itália, um garoto, Totó, fica encantado com o cinema local, chamado Paradiso, e não perde uma sessão. Com o tempo, ele se aproxima de Alfredo, projecionista do cinema, e eles iniciam uma amizade. Totó também passa a entender técnicas de projeção e sua admiração pela sétima arte aumenta. A obra, dirigida por Giuseppe Tornatore e lançada em 1988, explora essa relação entre o espectador e os filmes.
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Chaplin
Chaplin, de Richard Attenborough, retrata a vida de um dos nomes mais respeitados do cinema, desde a infância até o momento que recebe um Oscar, passando por questões amorosas e políticas. Se você gosta dessa área, vale a pena conferir o filme e depois acompanhar uma das obras de Chaplin em sequência.
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